Capa de 'Mônica Nº 119' (Ed. Abril, 1980)
No dia de Halloween, nessa postagem mostro uma história de quando a Mônica passou a ter quatro braços por causa de uma bruxa. Ela tem 11 páginas e foi publicada originalmente em 'Mônica Nº 119' (Ed. Abril, 1980).
Nela, Mônica leva a Magali para brincar de comidinha em um lugar sombrio só para os meninos não a perturbarem e Magali vai embora assustada, alegando que tem que se preparar para ir à festa do Cebolinha naquela tarde. Enquanto Mônica grita que aquele lugar não tem nada de mais e não dá para brincar de comidinha sozinha, surge uma bruxa criança voando em uma vassoura e pergunta para Mônica se pode brincar com ela.
No dia de Halloween, nessa postagem mostro uma história de quando a Mônica passou a ter quatro braços por causa de uma bruxa. Ela tem 11 páginas e foi publicada originalmente em 'Mônica Nº 119' (Ed. Abril, 1980).
Nela, Mônica leva a Magali para brincar de comidinha em um lugar sombrio só para os meninos não a perturbarem e Magali vai embora assustada, alegando que tem que se preparar para ir à festa do Cebolinha naquela tarde. Enquanto Mônica grita que aquele lugar não tem nada de mais e não dá para brincar de comidinha sozinha, surge uma bruxa criança voando em uma vassoura e pergunta para Mônica se pode brincar com ela.
Mônica, a princípio, se assusta com a bruxinha, que diz que se chama Glaucia, veio do alto do morro da mãe dela e que apareceu voando na vassoura, comentando que ainda não voa tão bem como a tia Rosa dela, mas está treinando. Mônica não acredita que ela era uma bruxa e deixa brincar. Glaucia pergunta se elas vão brincar de casinha, mas Mônica fala que é de comidinha, que até já trouxe todo o material. Glaucia diz queria brincar de casinha, porque ela brinca de comidinha só no caldeirão dela. Mônica não aceita e tem que ser comidinha.
Gláucia pergunta se não poderia brincar das duas coisas e Mônica responde só se tivesse quatro braços. Então, a bruxa tem uma ideia e lança um feitiço na Mônica para ter quatro braços. Só que nessa hora a mãe da Mônica, Dona Luísa a chama e nem percebe que estava com quatro braços (na verdade, os leitores ainda não viram, com os quadrinhos mostrando a parte de cima da Mônica). Gláucia lamenta que justo na hora que elas iam brincar das 2 coisas.
Em casa, Dona Luísa, de olhos fechados, pede para Mônica pintar as unhas das mãos e pés dela. Mônica pede para mãe esticar tudo. Dona Luísa estranha, perguntando se vai pintar tudo de uma vez. Quando ela abre os olhos, leva um susto com a Mônica com quatro braços e desmaia no chão com cadeira e tudo. Nessa hora, o pai da Mônica, seu Sousa chega correndo e pergunta para Mônica o que aconteceu com a mãe dela. Mônica diz que não sabe, com seu Sousa levando um susto com ela e desmaia também. Mônica se pergunta se está acontecendo uma epidemia de desmaio, quando dá uma vontade de espirrar. Ela põe as mãos no rosto e então descobre que ela está com quatro braços, dando um supergrito de desespero que pôde ser ouvido pelo bairro todo.
Mônica fica triste e chora porque todo mundo a rejeitou só porque ela estava com quatro braços. Magali, Cebolinha e Cascão voltam para lá e de longe falam para não ficar triste, porque eles não estão com medo dela. Mônica pergunta porque eles não se aproximam dela e Cascão diz que ela é besta, que vai que um desses braços tentam pegá-lo. Magali tenta contornar a situação, com os 3 entrando na casa. Cebolinha e Cascão falam que eles é que deviam estar tristes porque se eles já apanhavam com dois braços, imagine com quatro.
Mônica chora e Magali os chamam de burros, que a situação é séria. Cebolinha e Cascão contam as vantagens de ter quatro braços, como jogar figurinhas mais fácil e cumprimentar mais gente na festa de aniversário e tomar 4 sorvetes ao mesmo tempo. Já Magali conta as desvantagens como onde vai achar anel e pulseiras para tantos dedos e braços, em qual mão ela vai colocar anel quando se casar, o alto custo que vai ter com manicure e vai ter que reformar todos os vestidos.
Cebolinha diz que dá um jeito e volta com um alicate grande para arrancar os braços da Mônica, que já segura um vaso, um banco e um prato, mandando ele não se aproximar. Nessa hora, a bruxinha Glaucia e sua mãe surgem no lado de fora, com a mãe mandando a Glaucia desfazer o feitiço para que os vizinhos não pensem que elas não têm educação. Glaucia desfaz o feitiço bem a tempo de antes do Cebolinha cortar os braços da Mônica.
As bruxas vão embora e Mônica volta ao normal, que olha o Cebolinha com o alicate na mão e dá uma surra nele. No final, Magali comemora que a amiga voltou ao normal e Mônica diz que até que já estava se acostumando a ter quatro braços, que pensando bem até que ia ser legal, quando aparece de novo quatro braços e Mônica sai correndo. mas, na verdade, como ela estava em frente a uma árvore, era só o Xaveco no outro lado se espreguiçando, estendendo os braços dele após acordar.
Essa história foi republicada 2 vezes. A primeira foi no miolo do 'Almanaque Mônica Nº 29' (Ed. Abril, 1986), que teve como tema "Almanaque mágico", republicando histórias envolvendo bruxas, fadas, magos e mágicos. Depois foi novamente republicada, dessa vez como história de abertura, em 'Almanaque da Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1990). Abaixo, as capas desses almanaques:
Gláucia pergunta se não poderia brincar das duas coisas e Mônica responde só se tivesse quatro braços. Então, a bruxa tem uma ideia e lança um feitiço na Mônica para ter quatro braços. Só que nessa hora a mãe da Mônica, Dona Luísa a chama e nem percebe que estava com quatro braços (na verdade, os leitores ainda não viram, com os quadrinhos mostrando a parte de cima da Mônica). Gláucia lamenta que justo na hora que elas iam brincar das 2 coisas.
Em casa, Dona Luísa, de olhos fechados, pede para Mônica pintar as unhas das mãos e pés dela. Mônica pede para mãe esticar tudo. Dona Luísa estranha, perguntando se vai pintar tudo de uma vez. Quando ela abre os olhos, leva um susto com a Mônica com quatro braços e desmaia no chão com cadeira e tudo. Nessa hora, o pai da Mônica, seu Sousa chega correndo e pergunta para Mônica o que aconteceu com a mãe dela. Mônica diz que não sabe, com seu Sousa levando um susto com ela e desmaia também. Mônica se pergunta se está acontecendo uma epidemia de desmaio, quando dá uma vontade de espirrar. Ela põe as mãos no rosto e então descobre que ela está com quatro braços, dando um supergrito de desespero que pôde ser ouvido pelo bairro todo.
Depois de um tempo, Magali aparece na casa da Mônica, chamando para ir na festa do Cebolinha. Mônica, mais calma, surge com um vestido novo bem grande e só com dois braços normais, Magali estranha, perguntando se ela engordou e Mônica diz que não, que era imaginação dela. Chegando na festa, Cebolinha dá bronca que finalmente a Mônica chegou, que ele ainda não havia dançado, já que ela seria o par na dança. Mônica só diz que teve um probleminha.
Cebolinha manda a Mônica dar a mão para ele e nota que uma parte do vestido está rasgando e que tinha alguma coisa ali dentro, quando naquele momento, Magali dá um tropeço e deixa cair a bandeja com comida toda na Mônica, que fica com raiva de ter molhado o vestido. Nessa hora, todos descobrem que ela está com quatro braços e se afastam dela com medo. Ela tenta se aproximar e todos fogem atravessando a parede. Logo depois, surge um cachorrinho, mas foge também quando vê a Mônica daquele jeito.
Mônica fica triste e chora porque todo mundo a rejeitou só porque ela estava com quatro braços. Magali, Cebolinha e Cascão voltam para lá e de longe falam para não ficar triste, porque eles não estão com medo dela. Mônica pergunta porque eles não se aproximam dela e Cascão diz que ela é besta, que vai que um desses braços tentam pegá-lo. Magali tenta contornar a situação, com os 3 entrando na casa. Cebolinha e Cascão falam que eles é que deviam estar tristes porque se eles já apanhavam com dois braços, imagine com quatro.
Mônica chora e Magali os chamam de burros, que a situação é séria. Cebolinha e Cascão contam as vantagens de ter quatro braços, como jogar figurinhas mais fácil e cumprimentar mais gente na festa de aniversário e tomar 4 sorvetes ao mesmo tempo. Já Magali conta as desvantagens como onde vai achar anel e pulseiras para tantos dedos e braços, em qual mão ela vai colocar anel quando se casar, o alto custo que vai ter com manicure e vai ter que reformar todos os vestidos.
Cebolinha diz que dá um jeito e volta com um alicate grande para arrancar os braços da Mônica, que já segura um vaso, um banco e um prato, mandando ele não se aproximar. Nessa hora, a bruxinha Glaucia e sua mãe surgem no lado de fora, com a mãe mandando a Glaucia desfazer o feitiço para que os vizinhos não pensem que elas não têm educação. Glaucia desfaz o feitiço bem a tempo de antes do Cebolinha cortar os braços da Mônica.
As bruxas vão embora e Mônica volta ao normal, que olha o Cebolinha com o alicate na mão e dá uma surra nele. No final, Magali comemora que a amiga voltou ao normal e Mônica diz que até que já estava se acostumando a ter quatro braços, que pensando bem até que ia ser legal, quando aparece de novo quatro braços e Mônica sai correndo. mas, na verdade, como ela estava em frente a uma árvore, era só o Xaveco no outro lado se espreguiçando, estendendo os braços dele após acordar.
Essa história é muito legal, com o sufoco da Mônica ter quatro braços de uma hora para outra. É para soltar a imaginação. Muito hilário a parte dos pais desmaiando, da Mônica descobrindo que tem quatro braços, gritando de medo e só mostra casa e uma vista da região para demonstrar que o grito foi super alto. Muito engraçada também quando a turma imagina os problemas da Mônica com quatro braços, como a Mônica vestida de noiva não sabendo em qual dedo colocar o anel, cumprimentando a todos no aniversário, etc.
Tem um absurdo no fato de se a Mônica estava bem longe, como deu para ouvir a mãe chamando da casa dela. São os absurdos dos quadrinhos, que fazem a diferença e se torna mais engraçada. Não diz que tipo de festa do cebolinha, se era de aniversário ou se estava dando uma festa por conta própria.
Além da gente se divertir à beça, de certa forma, tem uma lição de moral, já que discute preconceito, que não devemos se afastar de uma pessoa só porque é diferente em alguma coisa. Eles ficaram com medo da Mônica só porque ela estava com quatro braços, mas fora isso ela era a mesma pessoa.
Os traços maravilhosos, bem típico no final dos anos 70, com uma arte-final bem incrível. As expressões dos personagens eram o máximo assim. Na postagem a coloquei completa. Uma curiosidade é que na época eles gostavam de colocar bruxas-crianças nas histórias, normalmente aprendizes e bem atrapalhadas causando confusão sem intenção e tem que depois consertar o erro no final da história. Nessa seguiu esse estilo com a bruxa Glaucia sem ter intenção de ter feito a maldade.
Essa história foi republicada 2 vezes. A primeira foi no miolo do 'Almanaque Mônica Nº 29' (Ed. Abril, 1986), que teve como tema "Almanaque mágico", republicando histórias envolvendo bruxas, fadas, magos e mágicos. Depois foi novamente republicada, dessa vez como história de abertura, em 'Almanaque da Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1990). Abaixo, as capas desses almanaques:
Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 29' (1986) Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 19' (1990) |
Créditos;) Marcos Alves > http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2015/10/monica-hq-da-uma-maozinha-aqui.html
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