segunda-feira, 6 de junho de 2016

Arquivos Turma da Mônica N°467 - Chico Bento: HQ "Coisa Séria"!

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Capa de 'Chico Bento Nº 85' (Ed. Globo, 1990)
Compartilho uma história de quando o Chico Bento e Rosinha resolveram se casar escondido na igreja. Com 6 páginas no total, foi história de abertura publicada em 'Chico Bento Nº 85' (Ed. Globo, 1990).

Nela, Rosinha sonha que está se casando com o Chico na igreja com muitos convidados, quando o Chico a acorda, perguntando por que ela estava com cara de boba. Rosinha diz que é porque estava pensando no casamento deles. Chico fala que eles ainda são muito crianças, mas que um dia vão se casar sim.
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Eles ficam de mãos dadas continuando a namorar e o pai da Rosinha aparece reclamando por que eles estão de mãos dadas. Rosinha tenta explicar, mas o pai a leva para casa porque não quer ver a filha namorando. Chico Bento fica brabo, mas logo tem uma ideia e corre para a casa da Rosinha, que estava triste na janela.

Rosinha fica feliz em ver o Chico e ele diz que estava pensando. Rosinha interrompe dizendo que ele é maluco, mas logo completa que é por causa do pai pegá-lo lá. Chico diz que é para eles se casarem e o pai não precisa saber. Com isso, eles vão a igreja falar com o Padre Lino.
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Eles falam que querem se casar. O Padre Lino dá uma gargalhada e pergunta para quando vai ser. Eles falam que é para agora porque eles fugiram e vão se casar escondidos. Padre Lino pergunta aonde estão as testemunhas e Chico diz que vão arrumar. Logo depois, eles voltam com Zé Lelé e Ritinha, que serão os padrinhos. 

Padre Lino fica sem graça e diz que vai começar o casório, mas lembra que o casal não fez cursinho. Chico fala que ainda estão no primário e Padre Lino responde que é um cursinho  de casamento com outros casais para saber se conhecem um ao outro. Ele pergunta se a Rosinha sabe que o Chico ronca, já que a mãe dele havia falado, e diz ainda que não pode sair para roubar goiaba e deixa a esposa em casa, não pode gastar todo dinheiro em doces, que tem que ter uma casa, sustentar os filhos.
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Chico Bento e Rosinha ficam assustados com o que o padre falou e Rosinha dá desculpa que esqueceu de fazer o dever de casa da escola e o Chico que tem que ajudar o pai na roça e vão embora, levando Zé Lelé e Ritinha. Padre Lino pergunta pelo casamento e eles falam que fica para outra vez. Quando vão embora, Padre Lino comenta que as crianças não sabem o que é casamento, mas dá uma olhada na janela, vendo tantos casais na rua discutindo até na frente do filho, se separando e até galo e galinha brigando, ele fica se perguntando se são só as crianças que não sabem o que é casamento.
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História muito bacana, mostrando a inocência das crianças em relação ao casamento, que pensam que é só ir na igreja e receber bênção do padre. E, através do Padre Lino, mostra que não é só isso, mas claro, explicando sob a ótica das crianças para que possam entender. E ainda terminou com uma lição de moral e reflexão que muitos adultos não sabem também o valor de um casamento. Coloquei completa na postagem.
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Eu gostava de histórias do Chico aprontando com o Padre Lino. Curiosamente, ele foi só chamado de "seu vigário" em vez de ser chamado pelo nome, mas na época, ele já era chamado de Padre Lino. As vezes tinham histórias com o pai da Rosinha implicando com o namoro da filha com o Chico, rendendo boas histórias assim. Essa história marcou a volta da Ritinha aos gibis, mesmo que como uma participação. Ela estreou em alguma história dos anos 70, como mostrou o álbum de figurinhas de 1979 e ficou sumida até voltar nessa. A partir de 1991, na história "Intrigas da oposição", de 'Chico Bento Nº 104', ela começou a fazer participações mais significativas, não sendo só uma participação como amiga deles.
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Os traços muito bons também, com contornos bem grossos como eu gosto. Na época era muito comum ter histórias começando com uma cena de um fato que ia acontecer nela e um narrador se perguntando como aconteceu isso e que só lendo a história para saber como aconteceu. Por exemplo, em "Não sou cachorro, não", de 'Magali Nº 38', de 1990, aparece o Mingau transformado em um cachorro no primeiro quadrinho, e pra saber como foi que ele virou cachorro, só lendo a história. Normalmente, essa cena em destaque de primeiro quadrinho poderia ser a capa do gibi, caso fosse com alusão à história de abertura.
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Créditos;)  Marcos Alves http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2016/06/chico-bento-hq-coisa-seria.html

Charge N°46012!

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Tiras N°7496 : Fala Menino - Luis Augusto!

Charge N°46011!

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Ria...Se Puder N°4888 - EU PRECISO MUITO DESSE EMPREGO...

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Charge N°46010!

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Tiras N°7495 : Turma do Penadinho - Mauricio de Sousa!

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Charge N°46009!

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Colecionando QUADRINHOS N°58 : Grupo de amigos no WhatsApp!

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Olá pessoal, os amigos estão convidados para participar do Grupo de WhatsApp "Colecionando Quadrinhos". 

Para participar do Grupo de Amigos do Colecionando Quadrinhos no WhatsApp, é só mandar seus dados para o e-mail: pauliti@globo.com

Dados Sugeridos:   Nome, Idade, Cidade, Estado e que tipo de gibis gosta de colecionar: Disney, Turma da Mônica, Marvel, DC, etc... 

Participe, troque ideias, fale dos gibis que coleciona e veja as novidades dos amigos. Agora a gente se vê por lá, também. 

O blog "Colecionando Quadrinhos" continua, numa boa. 
Até mais, 
Paulo. 
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Créditos;)  Paulo Gibi http://colecionandoquadrinhos.blogspot.com.br/2016/05/colecionando-quadrinhos-grupo-de-amigos.html

Charge N°46008!

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Tiras N°7494 : Salmonelas - Benett!

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Charge N°46007!

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Socializando HQ N°30 : [Quadrinhos] O que tem de bom na revista do Cebolinha n°13!

No mês de maio, as principais revistas mensais da turma da Mônica completam treze meses de numeração reiniciada a partir do n°1 - estratégia adotada tão logo chegaram ao n°100, em Abril do ano passado, a fim de que fãs pudessem se sentir motivados a iniciar uma nova coleção. Coincidências à parte, um marketing se instaurou desde o mês anterior, em torno do Cebolinha, que tinha bolado um plano infalível o qual daria certo. O suspense acabou este mês, com o anúncio de mais páginas em sua revista, passando de 68 para 84, entrando em igualdade com a da Mônica, que já tinha adquirido esse montante desde os tempos da Abril, nos anos 80.
Como forma de celebrar essa conquista, as contracapas de todos os títulos passaram a representar uma nova versão de suas capas oficiais desta edição, só que modificadas, sempre contendo alguma participação do Cebolinha. As tirinhas finais também foram, todas elas, em homenagem à novidade.

E a própria revista do Cebolinha, agora, como está? Qual o conteúdo dessa edição comemorativa?
"OS ANÉIS DA SORTE" é uma saga em três partes, creditada ao Flávio T. de Jesus (roteiro), Jairo A. dos Santos (desenhos) e Kazuo Yamassake (arte-final). Parece que esse trio de artistas dá muito certo. Nesta aventura, o resultado final de seus trabalhos resultou em uma bela arte ao longo de toda a trama, que se estende por 31 páginas, sendo, esse algarismo, se invertido, vira o número 13, ou seja, o número desta edição.
O 13 também está presente por todo o roteiro, uma vez que ele consiste em mostrar personagens infantis de uma época distante se reunindo, às escondidas, para acabarem com o azar que ronda suas trajetórias. Um vilão repentinamente se revela entre eles e causa certa bagunça, fazendo com que doze anéis mágicos acabem sendo teletransportados aleatoriamente no espaço-tempo. Curiosamente, eles foram parar em diferentes núcleos dos personagens da Mauricio de Sousa Produções nos tempos de hoje, bem quando Cebolinha pretendia juntar todo o pessoal da rua para anunciar a novidade do acréscimo de páginas em sua revista. Fato que até acontece, mas a alegria não dura muito, dada a aventura que subitamente começa quando o vilão e um mago invadem o momento em busca de ajuda para o resgate dos anéis.
Cada anel constituía, na verdade, um talismã diferente. Eles foram parar, cada qual, em núcleos correspondentes ao seu tema. Por exemplo:  o filtro dos sonhos foi para o Piteco, o elefante branco foi parar na turma da mata, a pedra de ametista está com o Astronauta, o olho-grego está com no universo da Tina, o ank está com o Penadinho e sua turma, o trevo de quatro folhas foi parar na era do Horácio, o muiraquitã está com o Papa-Capim e assim vai...

Era preciso dar conta de ajudar o mago a ter posse de todos os objetos, antes do vilão, uma vez que os personagens daquela época eram muito supersticiosos e, com isso, a felicidade do futuro promissor de cada um deles dependia de tal feito. 

Trata-se de uma aventura bem gostosa de se ver, como há muito tempo não tive a sorte de encontrar nessas edições da turminha. A produção está de parabéns! Na minha opinião, ficou uma obra perfeita, que celebrou o momento em questão de forma inteligente, através de uma aventura de verdade, sem ficar apegado aos fatos de forma excessivamente piegas em termos de metalinguagem.
Ainda há mais algumas surpresas ao logo da revista, como uma página envolvendo o Nico Demo, uma HQ curta (e até legalzinha) com o Do Contra, às voltas com o gênio da lâmpada mágica, e também uma aventura interessante, bem feita e que consegue ter um viés educativo acerca do mosquito Aedes Aegypti, o grande causador da dengue, chikungunya e zika. Não é uma trama feita especialmente para o mercado publicitário de campanhas de promoção à saúde, mas poderia se encaixar perfeitamente nesse quadro.
Uma boa HQ, com Cebolinha e sua irmã Mariazinha, também não poderia faltar. Afinal, a família do Cebolinha é uma das mais carismáticas. 
Penadinho, Piteco e Astronauta também dão as caras em historinhas próprias. Algumas com apenas uma página, e outras, com um pouco mais.

Recomendo a aquisição deste Cebolinha  n°13 a todos os fãs da turma da Mônica. Está aí, uma edição que, pelo seu número de azar, se revela um produto de muita sorte a quem o adquire.

Abraços a todos! Tenham uma semana! Fabiano Caldeira.
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Créditos;) Fabiano Caldeira http://socializandohq.blogspot.com.br/2016/05/quadrinhos-o-que-tem-de-bom-na-revista.html

Charge N°46006!

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Tiras N°7493 : Bichinhos de Jardim - Clara Gomes!

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Charge N°46005!

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Animação do DIA : Trocando a senha!

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Submundo HQ N°53 : As Relíquias do "Colecionador Fantasma" (Parte 6): A "Super-Noiva" do Homem de Aço...

O "Colecionador Fantasma" ataca novamente em mais uma colaboração especial aqui no "Submundo".... São gibis clássicos realmente muito antigos de seu acervo pessoal (em impressionante estado de conservação) e com certas capas vistas de forma EXCLUSIVA por aqui (algumas delas não se encontram nem nos maiores sites de capas do Brasil):
"Super-Moça - E a Super-Noiva do Super-Homem", "Flecha Ligeira", "Capitão César","Mortadelo e Salaminho", "Fantasma - A Volta do Ditador", Os "Sobrinhos do Capitão","Superboy" (Krypto - O Superastro de Hollywood), e Muito Mais!     

Confira abaixo (e não percam amanhã a "Parte 7" dessas relíquias do passado):
O "Colecionador Fantasma" tem - indiscutivelmente - um dos maiores e mais raros acervos de quadrinhos do país... E escolheu o "Submundo" (graças a deus, rs) pra compartilhar as CAPAS raríssimas e imagens desse verdadeiro registro histórico do mercado nacional de HQs. Nas 5 postagens anteriores desta coluna (que foi um dos maiores destaques de 2015 aqui no blog), vimos que a coleção desse ilustre colaborador data desde o início da 2º Guerra Mundial (!) e que (sabe-se lá por qual milagre) continuam em perfeito estado de conservação (as imagens postadas aqui são escaneadas SEM retoques)!   

Pra embarcarmos em mais esta viagem pelo "Túnel do Tempo".... Resolvi começar pela "Super-Moça" (que anda bombando na mídia graças ao seriado de TV). Nesta edição da EBAL de 1970, a prima mais querida do "Superman" parece enciumada diante da "Super-Noiva" do Homem de Aço, que parece escolher suas mulheres pelas iniciais com a letra "L" - Aí, a tradução da EBAL "matou a piada" ao chamar a "Lois" de "Míriam", rs (leiam os balões de texto na capa que abre esta matéria pra entenderem melhor do que estou falando)! 

Ainda no universo do "Super"... As edições de 1966 e 1967 das revistas: "Superman BI"(ô nomezinho suscetível à gracinhas, rs) e "Superboy", apresentam (respectivamente): A "Invasão dos Super-Homens em Kandor" e "Krypto - O Superastro de Hollywood" (2 histórias bem no clima da "Era de Prata"). Coitado do "Superboy": Abandonado por seu próprio cachorro (ninguém merece tanta humilhação assim, rs) agora uma celebridade nas telas!
O "Flecha Ligeira"... É o gibi mais antigo desta fornada de HQs raras do "Colecionador". Publicado em 1955 (há mais de 60 anos atrás) o "Flecha" é um personagem que migrou dos programas de rádio pros quadrinhos. Steve Adams era um homem branco criado por índios e que estrelou uma revista própria de relativa longevidade (cerca de 120 edições + 10 almanaques + participações em mix diversos). Pouco conhecido dos leitores nos dias de hoje, o "Flecha Ligeira" ainda é lembrado por alguns de nossos pais e avós!

"Mortadelo e Salaminho"... São sinônimos de diversão nos quadrinhos. As 2 capas acima são das edições nº 1 e 2 da RGE (série iniciada em 1974 e que durou mais de 90 números). Criados na década de 50 pelo espanhol Francisco Ibáñez, a dupla de "Agentes da T.I.A." (Técnicos de Investigações Avançadas) se mete numa confusão atrás da outra e além do gibi da RGE, também já tiveram quase 30 álbuns em formato grande publicados pela Cedibra (embora ainda exista muito material INÉDITO no Brasil - e que mereceria ser resgatado pelas editoras nacionais)!

O "Capitão César"... É um aventureiro e soldado da fortuna criado no final dos anos 20 (com sucesso em tiras de jornal) e cuja capa acima foi tirada de sua breve revista da RGE (que teve apenas 9 edições por volta de 1967). Também de 1967 temos mais uma ed. dos endiabrados "Sobrinhos do Capitão", e de 1969 um "Fantasma - A Volta do Ditador" (que prometia na capa um "mini-gibi" grátis)! 
Até+
PS: E na "Parte 7" das "Relíquias do Colecionador Fantasma" (a seguir no "Submundo")... O destaque principal será um personagem que também anda bombando na TV. Alguém se habilita a adivinhar quem é? Uma chance apenas pra cada leitor (tá valendo um gibi de brinde, rs)! Dica: Tem a letra "E" no nome! 
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Créditos;)  Leo Radd http://submundo-hq.blogspot.com.br/2016/03/as-reliquias-do-colecionador-fantasma.html

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Tiras N°7492 : NíQUEL NáUSEA - Fernando Gonsales!

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