Como um dia inteiro em visita ao estúdio de Mauricio de Sousa me realizou como fã de quadrinhos.
Embora em 2005 eu tivesse conhecido o criador da Turma da Mônica pessoalmente e nos anos seguintes continuássemos nos comunicando ocasionalmente por e-mail, somente no final de 2008, quando estive em São Paulo, visitei o estúdio e sede da Mauricio de Sousa Produções.
Para mim, um fã incondicional dos personagens de Mauricio de Sousa desde criança e que jamais se imaginou um dia visitando a fábrica de sonhos, foi um dos momentos mais marcantes que já vivi.
Tendo o amigo Sidney Gusman como cicerone, lá fui eu adentrando o enorme prédio de vários andares, que um dia abrigou a Editora Abril.
O gigantesco símbolo da MSP na fachada, com a imagem de um sorridente Bidu, me recepcionou e, confesso, fez com que eu sentisse um frio na barriga.
No elevador próximo à recepção, a vez de o Louco, desenhado na porta, parecer acenar para mim.
Fomos direto para o andar dos quadrinhos, de onde saem as HQs que mensalmente fazem a alegria de crianças, jovens e adultos. Ali, conheci de perto alguns roteiristas com os quais só tinha contato por e-mail, como o Flávio Teixeira - o responsável por ter transformado a mim e ao Marcelo Naranjo em personagens da minissérie Tina e os Caçadores de Enigmas - Aventura no Triângulo das Bermudas.
Vi em primeira mão algumas histórias que estavam sendo desenhadas e seriam lançadas apenas alguns meses depois. Acompanhei o processo de produção dos gibis e conversei um pouco com esses profissionais que há décadas me proporcionam bons momentos de lazer. E conheci o verdadeiro Louco, o desenhista Sidney Salustre, inspirador do personagem criado por Márcio Sousa, irmão de Mauricio.
Também vi - e toquei- vários originais de HQs e tiras clássicas da turma do Bairro do Limoeiro e de outros personagens de Mauricio de Sousa que andam esquecidos e nem são mais publicados.
Mauricio também fez questão de que eu conhecesse sua coleção particular de quadrinhos. Eram tantos, tão antigos e raros, que me senti numa viagem ao tempo em que a variedade e a quantidade de gibis no Brasil eram mais generosas. Havia ali personagens dos quais eu nunca ouvira falar.
E por falar no dono daquilo tudo, Mauricio me recebeu com aquela simpatia que todos vemos nos jornais, revistas e TV e que faz parte dele. O sorriso aberto precedeu sua pressa em se levantar de frente da mesa e se dirigir a mim com os braços abertos e, em seguida, me dar aquele abraço fraternal que anos antes havia me oferecido.
A amistosa conversa que teve início passou, claro, por assuntos relacionados à Mônica e sua turma. Nem mesmo uma reunião de negócios que o aguardava foi capaz de limitar o tempo que o sempre atencioso quadrinhista me reservou.
Depois, fui conhecer todo o resto do prédio.
Passei pelo estúdio de desenhos animados; visitei o depósito onde são guardados os cenários e as fantasias da equipe teatral da Turma da Mônica - assisti até a um ensaio - e não resisti à ideia de posar para uma foto usando a máscara do Cebolinha; e cada lugar dava a sensação de que estávamos em uma revista em quadrinhos e destoávamos daquele ambiente de cartuns, cores e diversão.
É claro que há muito a dizer sobre esses momentos. Mas para descrevê-los eu teria que recorrer a adjetivos tão exagerados que somente meus sentimentos entenderiam ser necessários. Que fiquem apenas em minha memória.
Ah, pensa que me esqueci da Mônica? Conheci a própria - a foto está aí para comprovar.
Ao final desse memorável dia, me despedindo daquele lugar fantástico, Mauricio de Sousa disse que a MSP está de portas abertas para que eu a visite sempre que quiser.
Olha lá, Mauricio, foi você quem pediu. Quem sou eu para contrariá-lo?
Por Marcus Ramone
http://www.universohq.com.br
Embora em 2005 eu tivesse conhecido o criador da Turma da Mônica pessoalmente e nos anos seguintes continuássemos nos comunicando ocasionalmente por e-mail, somente no final de 2008, quando estive em São Paulo, visitei o estúdio e sede da Mauricio de Sousa Produções.
Para mim, um fã incondicional dos personagens de Mauricio de Sousa desde criança e que jamais se imaginou um dia visitando a fábrica de sonhos, foi um dos momentos mais marcantes que já vivi.
Tendo o amigo Sidney Gusman como cicerone, lá fui eu adentrando o enorme prédio de vários andares, que um dia abrigou a Editora Abril.
O gigantesco símbolo da MSP na fachada, com a imagem de um sorridente Bidu, me recepcionou e, confesso, fez com que eu sentisse um frio na barriga.
No elevador próximo à recepção, a vez de o Louco, desenhado na porta, parecer acenar para mim.
Fomos direto para o andar dos quadrinhos, de onde saem as HQs que mensalmente fazem a alegria de crianças, jovens e adultos. Ali, conheci de perto alguns roteiristas com os quais só tinha contato por e-mail, como o Flávio Teixeira - o responsável por ter transformado a mim e ao Marcelo Naranjo em personagens da minissérie Tina e os Caçadores de Enigmas - Aventura no Triângulo das Bermudas.
Vi em primeira mão algumas histórias que estavam sendo desenhadas e seriam lançadas apenas alguns meses depois. Acompanhei o processo de produção dos gibis e conversei um pouco com esses profissionais que há décadas me proporcionam bons momentos de lazer. E conheci o verdadeiro Louco, o desenhista Sidney Salustre, inspirador do personagem criado por Márcio Sousa, irmão de Mauricio.
Também vi - e toquei- vários originais de HQs e tiras clássicas da turma do Bairro do Limoeiro e de outros personagens de Mauricio de Sousa que andam esquecidos e nem são mais publicados.
Mauricio também fez questão de que eu conhecesse sua coleção particular de quadrinhos. Eram tantos, tão antigos e raros, que me senti numa viagem ao tempo em que a variedade e a quantidade de gibis no Brasil eram mais generosas. Havia ali personagens dos quais eu nunca ouvira falar.
E por falar no dono daquilo tudo, Mauricio me recebeu com aquela simpatia que todos vemos nos jornais, revistas e TV e que faz parte dele. O sorriso aberto precedeu sua pressa em se levantar de frente da mesa e se dirigir a mim com os braços abertos e, em seguida, me dar aquele abraço fraternal que anos antes havia me oferecido.
A amistosa conversa que teve início passou, claro, por assuntos relacionados à Mônica e sua turma. Nem mesmo uma reunião de negócios que o aguardava foi capaz de limitar o tempo que o sempre atencioso quadrinhista me reservou.
Depois, fui conhecer todo o resto do prédio.
Passei pelo estúdio de desenhos animados; visitei o depósito onde são guardados os cenários e as fantasias da equipe teatral da Turma da Mônica - assisti até a um ensaio - e não resisti à ideia de posar para uma foto usando a máscara do Cebolinha; e cada lugar dava a sensação de que estávamos em uma revista em quadrinhos e destoávamos daquele ambiente de cartuns, cores e diversão.
É claro que há muito a dizer sobre esses momentos. Mas para descrevê-los eu teria que recorrer a adjetivos tão exagerados que somente meus sentimentos entenderiam ser necessários. Que fiquem apenas em minha memória.
Ah, pensa que me esqueci da Mônica? Conheci a própria - a foto está aí para comprovar.
Ao final desse memorável dia, me despedindo daquele lugar fantástico, Mauricio de Sousa disse que a MSP está de portas abertas para que eu a visite sempre que quiser.
Olha lá, Mauricio, foi você quem pediu. Quem sou eu para contrariá-lo?
Marcus Ramone também fez uma visita ao Parque da Mônica e teve o privilégio de levar uma coelhada da Mônica.
Por Marcus Ramone
http://www.universohq.com.br
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