terça-feira, 7 de julho de 2009

Os 70 anos do Mancha Negra!


Mancha NegraO Mancha Negra, um dos mais tradicionais vilões dos quadrinhos da turma de Patópolis, será a estrela do gibi Aventuras Disney # 48, da Editora Abril.

O personagem completou 70 anos em maio e ganhará uma homenagem especial da revista que chegará às bancas nos próximos dias. Serão mais de 80 páginas com histórias clássicas e atuais, incluindo uma aventura inédita.

Criado pelo escritor e desenhista Floyd Gottfredson, o Mancha Negra surgiu nas tiras de jornais em Outwits the Phantom Blot, história protagonizada pelo camundongo Mickey e publicada entre os dias 20 de maio e 9 de setembro de 1939.

Mancha Negra Foi nessa aventura que pela primeira vez (e isso aconteceu em raras ocasiões) os leitores puderam ver o rosto do ladrão e mestre de fugas que se tornou o maior inimigo do rato detetive - mas também uma pedra no sapato de outros personagens, como o "quaquilionário" Tio Patinhas.

A partir dali, mais de 600 histórias em quadrinhos, boa parte delas produzida no Brasil, já foram criadas com o vilão que, apesar de temido, também faz rir com as situações inusitadas em que costuma se meter.

Mancha Negra Alguns desses momentos engraçados (mais para os leitores e menos para o bandido) costumavam acontecer quando Mancha Negra e Madame Min se encontravam.

Apaixonada pelo facínora, a horrenda feiticeira não cansava de perseguir seu grande amor e não media esforços - desde poções mágicas a bruxarias diversas - nas ações de conquista, das quais à custa de muito sofrimento ele conseguia escapar.

Bastante conhecido pelos leitores de quadrinhos, o personagem também é querido por muitos torcedores de futebol. Pelo menos no Brasil, onde o Mancha Negra é uma figura fácil de ser encontrada nos estádios, junto às torcidas organizadas que levam o nome de Mancha Verde, Mancha Azul e outras "manchas" coloridas que estampam a indefectível criação da Disney em suas bandeiras.

A longevidade do terrível (e adorável) vilão na cultura popular está assegurada por mais sete décadas.

Por Marcus Ramone

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