terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Arquivos Turma da Mônica N°100 - Especial Edições Nº 100!

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Capas das revistas Nº 100
Como essa é a centésima postagem do blog, nesse post vou falar como foram as edições de "Nº 100" da Editora Globo.

Quando as revistas chegam ao Nº 100 (ou outros números redondos, como 200, 300, e assim por diante), elas se tornam especiais e tem um valor histórico e comemorativo. Fora que se tornam item obrigatório para colecionadores por causa da tamanha importância, afinal não é sempre que uma revista chega ao Nº 100. Nessas edições, as capas e as histórias, pelo menos a de abertura, costumam ser especiais sobre a ocasião. Em comum, as histórias envolvem festa, aventura e comemoração do número da revista, de forma bem criativa.

Na Editora Abril, com exceção do Cebolinha, que teve uma história especial e mais páginas, apenas as capas da Mônica e do Chico Bento que foram especiais, já que por dentro o conteúdo de todas foi de uma revista normal, sendo que no gibi do Cascão nem a capa foi especial, apenas o nº 100 ficou com destaque maior, e histórias absolutamente normais. 

Na Editora Globo, todos tiveram capas e histórias especiais, com exceção da Magali. A seguir, comento essas histórias comemorativas "Nº 100" de cada revista, lembrando que eram as edições 100 na Editora, porque na realidade Cascão e Chico já eram a nº 214, Cebolinha era a nº 268 e a Mônica era a nº 300, contando as 2 editoras. Apenas Magali e Parque da Mônica eram as verdadeiras nº 100.
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Trecho da HQ"Cascão Cem... Sem Cascão" (1990)
Cascão:

Foi a primeira que chegou ao nº 100, lançada em Novembro de 1990. O gibi marcou por todas as 4 histórias serem relacionadas ao "Nº 100" da revista. Até as histórias do Bidu e da Dona Morte foram sobre o tema. Só a tirinha no final do expediente foi normal.

Na história de abertura "Cascão cem... Sem Cascão?", a turma monta uma festa surpresa para o Cascão em homenagem a sua revista Nº 100, e quando vão chamá-lo na sua casa, encontram a cama do Cascão molhada e eles pensam que alguém deu banho nele e derreteu. Eles vão desvendar o mistério do desaparecimento e vão atrás dos vilões que sempre desejaram dar banho no Cascão, se dividindo em duplas. 

Cada dupla vai atrás de um vilão que marcou esses 100 números. A Magali e o Xaveco vão na casa da Cremilda e Clotilde, o Franjinha e o Jeremias vão até o Doutor Olimpo, Cascuda e Chovinista vão atrás de uma sereia e Mônica e Cebolinha, atrás do Capitão Feio. Depois de muitas confusões, ninguém foi responsável pelo sumiço do Cascão. Finalmente encontram o Cascão e ele explica que ele mijou na cama e com vergonha pulou pela janela ao ouvir sua mãe chamando. No final, para descontar o susto, cada um resolve dar 100 puxões de orelhas no Cascão pelos 100 números da revista.
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Trecho da HQ "Os sem do Bugu" (1990)
Na história "Os sem do Bugu", Bidu e seus amigos estavam festejando "Cascão 100" e Bugu lamenta pelos seus "sem revista", "sem história", "sem tiras", e aproveitou para fazer suas famosas imitações. No final, Maurício chega e diz que gostou das imitações e resolve dar uma chance ao Bugu, deixando-o ser o "título Nº 100" da história do Cascão.
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Trecho da HQ "Convite para a festa dos cem" (1990)
Em "Convite para festa dos cem", Cascão convida seus amigos para a festa da sua revista, e após é abraçado por todos os seus amigos bichos mal-cheirosos por causa do nº 100 da sua revista. Ele é abraçado por porcos, urubu, gambás e moscas, todos querendo desejar parabéns. Quando Cascão chega em casa para a festa, ninguém quer chegar perto dele, terminando a história. 
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Trecho da HQ "Eustáquio faz cem anos" (1990)
E o gibi fecha com uma história "Eustáquio faz cem anos", em que o seu Eustáquio comemora com a família seus 100 anos de vida e após a festa a Dona Morte quer matá-lo bem no dia do seu aniversário. Ele foge e há uma perseguição entre eles e no final cai uma caixa em cima da dona Morte e, com isso, ela não o mata. Então, o seu Eustáquio pula para fora do quadrinho e fala ao Cascão que agora eles tem que chegar ao 101, 102, 103... dando um duplo sentido a idade dele e a revista do Cascão.
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Trecho da HQ "Cem vezes Chico Bento" (1990)
Chico Bento:

Lançada também em Novembro de 1990, a história de abertura faz referência a data, e as demais de miolo normais. Na história de abertura "Cem vezes Chico Bento", surgem vários Chico Bento na vila, deixando o verdadeiro Chico desesperado e causando muita confusão. Eles ficam em todos os cantos e também assustam todo o pessoal da Vila. O Chico verdadeiro chega a contar que eram 100 "Chicos". 

No final, descobre que os roteiristas que confundiram quando o Mauricio falou que queria uma história do "Chico Bento 100" e eles entenderam que eram 100 "Chicos" no lugar. Maurício apaga os "Chicos" falsos, deixando só o verdadeiro. No final, na sua festa, Chico Bento desmaia ao ver vários "Chicos" de novo, mas na verdade eram seus amigos com máscara dele.
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Trecho da HQ "A avó (comilona) da Magali" (1993)
Magali:

A 3ª revista a chegar ao nº 100, em Abril de 1993, não teve nada em comemoração à data, nem a capa. Foi um gibi absolutamente normal, frustando os fãs que esperavam ansiosamente chegar a 100ª edição da Magali.

Curiosamente, a Magali nunca teve história comemorativa nesses números redondos. As edições nº 200, 300 e 400 passaram em branco também e foram normais. Só a capa da nº 200 é que foi comemorativa. As outras, nem isso.

Pelo menos, a história de abertura da nº 100 foi importante. Chamada de "A avó (comilona) da Magali", mostra a estreia da Dona Cota, avó da Magali, por parte do pai, que mora no Ceará e foi passar uns tempos na casa da neta. Ela é gordona, come exageradamente igual à neta e as 2 comilonas juntas dão prejuízo ao seu Carlito, pai da Magali. No final, depois de muita confusão e deixar seu Carlito falido, a avó vai embora e a Magali, ao ser chamada a atenção pelos pais que não é para comer tanto, fala que continuará comendo para ter mutas histórias para contar aos netinhos.
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Trecho da HQ "A festa do Cebolinha Nº ..." (1995)
Cebolinha:

Lançado em Abril de 1995, o título da capa teve uma arte, e virou "CeMbolinha" e capa com referência à história de abertura. 

Na história "A festa do Cebolinha Nº ...", Cebolinha se prepara pra festejar o nº 100 da sua revista e ninguém sabe que número era aquele. É que um personagem de histórias em quadrinhos frustado que sua revista terminou na nº 99 e nunca teve o prazer de chegar ao nº 100, foi ao "País dos Números" e fez com que os algarismos do nº 100 brigassem, eliminando, então, o nº 100 da face da Terra.

Com isso, o Cebolinha foi ao "País dos Números" com a ajuda de uma fada e tentar convencer o 100 a fazerem as pazes e voltar para o seu lugar na Terra. No final, Cebolinha consegue e o personagem misterioso ganha uma revista como Vingador mascarado graças ao "Roberto Azul-Marinho". Tudo resolvido, Cebolinha se apressa para ir à festa da sua revista que tanto esperava, mas a turma havia esquecido completamente da data e saem correndo pra improvisar, frustando o Cebolinha.

Como não existia o Nº 100, no título da história, o número ficou omitido, com sugestão para o leitor escrever ao terminar de ler a história. Interessante também, na parte que o Cebolinha pergunta a Mônica que dia era, ela fala que é 6ª feira, dia 07 de abril, realmente a data que a revista chegou nas bancas e que eu comprei a revista na época.
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Trecho da HQ "Mônica 100... forças" (1995)
Mônica:

Lançada em Abril de 1995, também teve arte no título, que virou "Môn100" e capa com referência à história de abertura. Na história "Mônica 100... forças", Mônica vai ao cabeleireiro tratar do visual para a festa de sua revista 100. Só que um secador faz com que ela perca todas as suas forças. 

Era um plano de um fã do Cebolinha, que queria tornar o Cebolinha o mais forte do mundo, passando toda a força da Mônica para ele. Só que ao passar a força, Cebolinha fica igual a Mônica, com cabelo, dentes e tudo. Então, o cientista tem que fazer voltá-lo ao normal. Só que a sua irmã pega o revolver e joga a fórmula na Mônica, fazendo recuperar sua força. No final, o Cebolinha apanha da Mônica.
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Trecho da HQ "Revista Nº 100 sem a Mônica?" (2001)
Parque da Mônica:

A última que chegou ao nº 100, foi lançada em Abril de 2001. Na história  "Revista Nº 100 sem a Mônica?", Mônica desaparece no Parque da Mônica bem na comemoração da revista nº 100 e o Cebolinha banca o detetive "Sherloque Cebolinha" e procura pelo Parque inteiro, junto com o Cascão, seguindo as pistas. 

No final, Mônica estava o tempo inteiro no bolo, pregando uma peça neles. Só que a turma brinca com ela, falando que ela não pode comer nada na festa, deixando contrariada, mas logo dizem que era brincadeira, deixando a Mônica sem jeito.

Sempre lembrando que só a revista do Cascão é que todas as histórias foram referentes ao 100º número da revista. As demais revistas, apenas a história de abertura. O Almanaque da Mônica da Globo chegou também ao 100, em 2004, republicando a história que saiu na revista dela de 1995.

Como podem ver, são edições especiais e com histórias com roteiros bem criativos. Vale a pena tê-los. Não gosto quando as edições não tem nada especial na "Nº 100", nem que seja a capa. Vamos ver o que vai aguardar em Abril de 2015, quando todas as revistas da Turma da Panini chegarão ao nº 100 de uma vez só. Será só as capas que serão especiais? Terão histórias interligadas? Só não pode é deixar em branco, principalmente a da Magali. O jeito é esperar.
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