Na postagem anterior sobre a campanha "Eu quero uma revista só da Magali", falei sobre as 2 primeiras partes da história, onde na primeira parte havia falado como a Magali se deu conta que não tinha revista própria e como ficou arrasada por isso e na 2ª parte sobre como foi a campanha em si.
Nessa postagem, mostro a conclusão da história, com a 3ª parte que saiu nos gibis de Dezembro de 1988 e Janeiro de 1989, e que mostra, em 4 páginas, como finalmente a Magali conseguiu a sua revista.
Com o título agora como "Eu quero a minha revista", na história, a turma encontra a Magali ainda em greve de fome e ficam tristes por ela e revoltados com o Maurício não fazer nada por ela. Eis que, então, surge o Maurício e eles avisam que ela está em greve de fome e que ele precisa fazer alguma coisa.
Maurício disse que já sabia e que está lá para resolver a situação. Disse que recebeu milhares de cartas até de padeiros e quitandeiros e resolveu atender o pedido da Magali. E mostra a revista a ela em primeira mão.
Mostra também imagens dos novos personagens. A Tia Nena (sua tia e a maior doceira do bairro), o Tio Pepo (seu tio e marceneiro e consertador de brinquedos), Dudu (um menino que não gostava de comer, a antítese da Magali), Quinzinho (filho do padeiro que trabalha na padaria do pai e namorado da Magali) e o Gato (ainda sem nome, que seria escolhido ao lançarem a revista, e já com o nome escolhido chamado de Mingau).
E Maurício revela que a sua revista nº 1 seria a única que viria dentro de uma caixinha exclusiva. Tratava-se de uma caixa de papelão para conservar melhor a revista. Com isso, Magali fica feliz, agradece aos leitores que enviaram as cartas e sai correndo para fazer algo muito importante: comer, lógico. Afinal, depois da greve de fome ela estava mais faminta do que nunca.
Após essa história, finalmente em Fevereiro de 1989 chegava nas bancas a tão sonhada Magali # 1 em uma caixinha, conforme mostrou a história. A caixinha, inclusive, é algo raro de achar e quando encontra o preço está nas alturas. Já vi recentemente a revista junto com a caixinha em um sebo e estava custando R$ 50,00. Um absurdo. Lógico que não levei.
É a primeira vez, inclusive, que é mostrada um capa de revista com tanta antecedência, e até um trecho da primeira história.
Capa de 'Magali # 1' (Ed. Globo, 1989)
Curiosamente, o Quinzinho está de cabelos pretos nessa apresentação, mas nunca apareceu com cabelos assim nas histórias. Já na sua estreia, na história "Alimentando uma paixão", de 'Magali # 3' (de 1989), ele apareceu com cabelo meio alaranjado, depois ficaria com tons marrons, ou mais claros ou mais escuros, mudando de acordo com a colorização da época.
Tem o seu absurdo no final da história de como a Magali conseguiu arrumar uma mesa e um banquete tão rápido, o que torna ótimo, porque nos quadrinhos pode tudo e esses absurdos tão toda a graça. Infelizmente aconteceu um erro na edição dessa 3ª parte, aparecendo o Cebolinha falando certo em um quadrinho na 1ª página dessa história. No caso, ele deveria falar "Só uma pessoa pode lesolver isso!"
Mesmo após a estreia do gibi, Magali continuava a ter histórias solo e memoráveis nos gibis da Mônica em 1989, até como forma de divulgação. A estreia da Tia Nena, inclusive, foi na história "O rapto da Tia Nena" de 'Mônica # 26', também de Fevereiro de 1989 (lançada junta com 'Magali # 1'), em que a Tia Nena foi sequestrada por dois bandidos para que ela revelasse seus segredos culinários para eles.
Como podem ver, essa campanha marcou época, com interação dos leitores do Brasil inteiro. Já era intenção de lançarem a revista dela, isso era mais para chamar atenção através das historinhas, além de medir a popularidade da Magali.
Misturando historinhas com propagandas, conseguiram chamar atenção do seu novo lançamento de forma bem criativa e não é á toa que quem acompanhou, gostou demais disso e se tornou fã da Magali. Para mim, ainda coincidiu com os primeiros gibis que eu tive.
Essa 3ª parte da história foi publicada nos gibis: 'Cascão # 51', 'Chico Bento # 51' e 'Cebolinha # 25'. Então, em Dezembro de 1988 mesmo a gente já estava sabendo que a Magali teria revista no ano seguinte. O gibi do Cebolinha é o único de Janeiro de 1989. Essa história não saiu em 'Mônica # 25'. Abaixo, as capas dessas revistas:
Capas dos gibis que tem a 3ª parte da história da campanha da Magali
Na postagem a história está completa. Para saber sobre a 1ª postagem da campanha "Eu quero uma revista só da Magali", com as 1ª e 2ª partes da história, entre aqui:
Créditos ;) Marcos Alves > http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2013/12/eu-quero-uma-revista-so-da-magali-parte-2.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário