quinta-feira, 10 de julho de 2014

Arquivos Turma da Mônica N°181 - Turma da Mônica: HQ "Farra na Rua"!

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Capa de 'Cebolinha nº 93' (Ed. Globo, 1994)
A história que eu mostro é quando a Turma resolve se unir para enfeitar a rua que moram para a Copa do Mundo com muita diversão. Ela tem 10 páginas e foi a que encerrou o gibi do 'Cebolinha nº 93' (Ed. Globo, 1994).

Seu Cebola encontra a turma na rua e fala da sua ideia de enfeitar a rua toda para a Copa do Mundo. Todos gostaram e eles passam a dividir as tarefas. Então, a Mônica corre para avisar as meninas, o Cascão vai ao lixão para ver se encontra alguma coisa lá e o Cebolinha e seu Cebola vão pedir colaboração aos vizinhos para comprar tintas.
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Depois, eles voltam a se encontrar e a Mônica chamou a Magali e outras meninas para ajudar: a Lisi, Fê, Bruna e Bianca. O Cascão catou junto com o seu vizinho Renato e com vários papéis coloridos que cataram na rua e no lixão. E o cebolinha e o seu pai trouxeram um rolão de barbante e muita tinta azul, verde e amarela, através de uma vaquinha entre os outros moradores da rua. Aparecem também o seu Antenor e seu Sousa, pais do Cascão e da Mônica, e vários vizinhos dispostos a ajudar.
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No dia seguinte, começa o enfeite da rua. Seu Antenor tenta fazer um coração no asfalto e desenha muito mal. As meninas ficam encarregadas de pintar o muro do terreno baldio do limoeiro. A Bruna fica pintando florzinhas, a Magali, como não podia deixar de ser, melancia e a Lisi enfia o pé na tinta. Todas conseguem pintar o muro, mas ficam todas sujas de tintas.

Cascão mostra ao Renato a lata de lixo que ele pintou e quando encosta a mão no muro, a Bruna dá uma bronca nele porque deixou sujo. Em seguida, todos vão cortar papel para fazer tirinhas, e nessa hora, Cebolinha faz uma máscara da Mônica bem dentuça, bem no lado dela. Mônica vê e dá um soco nele.
 Depois de prontas, eles penduram as tirinhas no barbante e pegam as bandeiras, feitas pelas mães deles, para pendurar também. Nessa hora, Cascão exibe a bandeira do "Coringão" para pendurar lá e aí começa a briga: a Mônica quer que coloque uma do são Paulo; Cebolinha, do Palmeiras; e Renato, do Santos. Aí seu Antenor interfere falando ao filho que só vai ter bandeira do Brasil para não ter briga.
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Em seguida, seu Cebola pede ao seu Sousa segurar a escada enquanto ele termina de pendurar as bandeiras porque está bamba. Até que a vizinha traz um café ao seu Sousa e aí seu Cebola cai da escada levando um baita tombo, mas foi bem na hora que ele acabou de pendurar e finalmente a rua ficou enfeitada e toda bonita. As crianças adoram e ficam orgulhosas com o resultado, fazendo roda para festejar o enfeite da rua para a Copa.

Então, começa o jogo do Brasil e todos vão para suas casas assistir. Todos os pais ficam animados e vibram muito com o jogo, mas as crianças estão achando o jogo chato, sem sair gol. Com isso, as crianças saem de casa escondido para brincar na rua toda enfeitada e o seu Cebola, quando vê as crianças contentes, diz para dona Cebola que o principal já tinham feito, ou seja, enfeitar a rua.
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É uma história bacana com traços muito caprichados. Mostra o espírito cooperativo, todos se unindo para enfeitar a rua na Copa do Mundo, um costume muito comum nessa época do ano. Para as crianças essa união e farra de enfeitar a rua e depois brincar lá foi mais divertidos e válidos do que assistir a um jogo da Seleção Brasileira. 

Nota-se que tiveram piadas curtas ao longo da história, cada momento retratado com uma piadinha que lembra as primeiras histórias dos anos 70, que usavam esse recurso. Coloquei completa na postagem. Interessante mostrar na narração os nomes dos jogadores Cafu e Zinho, que atuaram naquela Copa, sem nenhum trocadilho.
 Essa história tem vários personagens secundários que apareceram só nessa história. Pelo jeito o roteirista queria só personagens novos. A Bruna e a Bianca deu para entender que eram irmãs e de curiosidade, o Cascão já teve um vizinho também chamado Renato na história "Influências Opostas", publicada em 'Cascão nº 111' (Ed. Globo, 1991), sendo que aquele Renato era mais novo e não gostava de sujeira enquanto esse Renato era maior, aparentando uns 9 anos de idade. 

Se fosse feita atualmente, provavelmente colocariam, por exemplo, a Marina, Denise, Carminha Frufru e Cascuda no lugar das meninas, e o xaveco ou o Dudu, no lugar do Renato. Lembrando que naquela época, a Marina não havia sido criada, a Carminha Frufru, até então, só havia aparecido em 2 histórias ("Modelo e Manequim", de Magali nº 93, de 1993 e "Concurso de Beleza", de Mônica nº 86, de 1994) e a Denise aparecia raramente, fazendo só participações secundárias, principalmente em histórias da Magali.
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A maioria dos personagens só torcem para clubes paulistas, e acho isso justo, já que o Limoeiro fica em São Paulo. Não foi falado aí, mas a Magali torce para o Santos, porque lembra peixe, e há personagens que torcem para outro time fora de São Paulo, como o Xaveco, que torce pelo Flamengo.
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Curioso também que esse gibi do 'Cebolinha nº 93' saiu nas bancas em setembro de 1994, dois meses após o término da Copa dos Estados Unidos que o Brasil se consagrou tetracampeão. Provavelmente, ela deve ter sido feita em junho, durante a Copa do Mundo, mas acabou só publicada em setembro e aí não ficou tão atual. Pelo certo devia ter saído no gibi do 'Cebolinha nº 90' ou 'nº 91', de junho e julho de 1994, respectivamente.
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Créditos ;) Marcos Alves http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2014/07/turma-da-monica-hq-farra-na-rua.html

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