sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Arquivos Turma da Mônica Especial N°400 - Edições Nº 400!

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Esta é a postagem "Nº 400" do blog e então vou relembrar aqui como foram as edições 400 publicadas na Editora Globo.


As revistas que chegaram a marca de 400 edições foram as do Cascão, Chico Bento (estes ainda nas suas fases quinzenais) e Magali (já na fase mensal). Foram edições absolutamente normais. Em nenhuma tiveram comemoração, nem na capa (todas com piadinhas convencionais), muito menos nas histórias de abertura e de miolo, como aconteceram nas edições "Nº 100" e "Nº 200".  Até concordo que não tenham histórias especiais comemorativas porque torna-se cansativo, mas podiam pelo menos colocar capas com alusão à marca histórica.

A seguir, comento as histórias de abertura de cada revista:

Cascão:

Chegou ao "Nº 400" na Editora Globo em maio de 2002. A capa foi com piadinha do Cascão chegar no topo da montanha antes da chuva ter caído e até que dava para fazer adaptação, colocando um "Nº 400" na bandeira no lugar de um porco. O gibi teve 6 histórias no total, contando com a tirinha final, e a história de abertura foi "A difícil arte de montar um aviãozinho".

Na trama, com 13 páginas no total, o pai do Cascão, seu Antenor, vê o filho mexendo com um aviãozinho de montar e resolve ajudá-lo. Só que seu Antenor não sabe montar e acaba se atrapalhando todo. Enquanto tenta, ele não deixa o Cascão falar o que queria, sempre interrompendo quando o filho tentava falar algo. Depois de muitas atrapalhadas do seu Antenor, como colar peças nas mãos e nos pés, deixar cair na pia do banheiro e quebrar peças importantes, ele mostra um aviãozinho montado de forma toda torta.
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Trecho da HQ "A difícil arte de montar um aviãozinho" (2002)
No final, Cascão consegue avisar ao pai que tem vários aviõezinhos montados no quarto dele e que só estava usando a caixa que veio o avião para cortar papel pra fazer pipa. Seu Antenor se empolga mais uma vez, querendo fazer pipa com o Cascão, que foge e se esconde atrás de uma planta da casa, falando ao Chovinista que se o pai perguntar é para dizer que foi jogar futebol.
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Trecho da HQ "A difícil arte de montar um aviãozinho" (2002)
Já o resto do gibi foi só com histórias mudas, só a tirinha com texto. Algumas curtas, outras longas demais que só serviram para encher linguiça. Nos últimos gibis quinzenais, tinham muitas histórias mudas com o gibi quase todo só com histórias sem palavras. Em alguns até as de abertura eram assim, ou senão só a abertura tinha texto e as demais mudas. E esse gibi do 'Cascão Nº 400' seguiu a mesma linha do que estava saindo. Eu já não sou muito fã de histórias mudas e encontrar um gibi inteiro só com histórias assim acho péssimo e um desperdício de papel. Eu gosto de histórias mudas até com 3 paginas, no máximo 4. Mais que isso acho enrolação. Histórias com secundários nessa edição foram com Bidu e Penadinho, sempre presentes nos gibis do Cascão, sendo que mudas também cheias de enrolação.

Chico Bento:

Foi lançada também em maio de 2002. Com a capa com piada do Chico acertando um pião na cabeça de um tatu e 6 histórias no total, a revista abre com a história "Batata Quente", com 8 páginas.

Nela. Chico assa um batata e não consegue segurá-la com as mãos causando muitas confusões. A batata quente vai parar em tudo quanto lugar, como na cabeça de um menino valentão, atrai um javali por causa do cheiro e a batata ainda vai parar nas mãos do Zé da Roça, Zé Lelé, Hiro e outros meninos da vila, que não conseguem segurá-la de tão quente estava. Até que a batata vai parar no rio, mas quando o Chico vai pegar, um peixe chega e devora toda. No final, chico vai pescar o peixe que comeu a batata dele.
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Trecho da HQ "Batata Quente" (2002)
Naquela época o Chico já estava com nariz menor, como se encontra até hoje. Era bem melhor quando o Chico tinha narigão. As outras histórias dos gibis todas normais também, sendo 2 delas foram mudas longas demais, com 5 páginas cada uma, com muita encheção de linguiça tão comum na época. Histórias com secundários teve uma do Papa-Capim, que sempre tinha histórias nos gibis do Chico.
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Trecho da HQ "Batata Quente" (2002)
Magali:

Lançada em setembro de 2006, com capa com piada da Magali comendo milho no lugar de tocar gaita, já compreendeu a fase mensal da revista da Magali (que começou em 2003) e por isso foram 6 anos para atingir a marca, já que a "Nº 300" saiu em 2000. As revistas quinzenais levavam 4 anos para atingir 100 edições, enquanto que as mensais, são 8 anos.

A história de abertura foi "Tem ração nova no almoço", com 10 páginas, em que o Mingau está com fome e Magali dá para ele a ração "Gatex" de sabor gengibre com jiló em vez da ração "Friscas". O gato não gosta da mudança de cardápio e vai fazer queixa com a Magali, que explica que só tem aquela ração para ele comer e vai ter que comê-la ou senão passa fome. 
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Trecho da HQ "Tem ração nova no almoço" (2006)
Mingau tenta fazer greve de fome por causa disso, mas não dura mais que 5 minutos e tenta provar a ração. Ele pega uma e acha horrível, mas o estômago ronca e ele come tudo. Logo depois o estômago ronca de novo e ele vai pedir mais ração para Magali e come tudo. No final, com o estômago satisfeito, dá vontade de cagar, mas quando o Mingau vê que a areia da caixinha dele é diferente, se recusa a cagar, mesmo com muito vontade.
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Trecho da HQ "Tem ração nova no almoço" (2006)
Esse gibi teve 8 histórias no total. Não tiveram mudas, porém poucas histórias protagonizadas pela Magali. Foram só 3 e mais uma tirinha, sendo que a de abertura ela dividiu o espaço com Mingau. Tiveram histórias de secundários com Tina e Penadinho. Quando o gibi da Magali se tornou mensal, passaram a ter histórias com as turmas da Tina e do Penadinho como secundários fixos, coisa que não tinha na sua fase quinzenal, que só tinha histórias solo do Dudu e Mingau, que fazem parte da turma da Magali. Com isso, passaram a ter menos histórias da Magali em seu próprio gibi, porque além de Tina e Penadinho, ainda tinham histórias do Mingau e Dudu, sendo que o Mingau, inclusive, estava aparecendo demais e tomando conta dos gibis da Magali.

A história mais marcante do gibi foi a de encerramento, "Histórias de gato", outra história do Mingau longa, com 18 páginas no total, com o Mingau indo para Florianópolis até à casa do roteirista Paulo Back para ver se escreveria história dele e Mingau contracena praticamente a história toda com os gatos do Paulo Back.
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Trecho da HQ "Histórias de gato" (2006)
Então, essas foram as edições de "Nº 400", que só valem a pena ter pelo valor do número histórico. Não foram nada de especiais, seguindo o estilo da época, com direito a muitas histórias mudas cheias de enrolação. Sempre lembrando que comentei sobre os gibis que alcançaram a marca de 400 edições na Editora Globo, porque na realidade esses gibis do Cascão e Chico já eram as de "Nº 514", contando com os exemplares da Editora Abril, e apenas Magali que foi a verdadeira "Nº 400".

Se a MSP não reiniciasse a numeração quando mudaram de editora, as verdadeiras números 400 que saíram na Editora Globo foram: 'Cascão Nº 286' (de 1997), 'Chico Bento Nº 286' (de 1998), 'Mônica Nº 200' (de 2003) e 'Cebolinha Nº 232' (de 2005). As do Cascão e Chico tiveram essa diferença de anos porque a do Cascão foi a última de 1997 e a do Chico foi a primeira de 1998 por causa de calendário. Em uma semana chegava Cascão, na outra Chico. Abaixo, mostro as capas das verdadeiras números 400, juntando as Editoras Abril e Globo:
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Capas da Globo: 'Cascão Nº 286' (1997), 'Chico Bento Nº 286' (1998), 'Mônica Nº 200' (2003) e 'Cebolinha Nº 232' (2005)
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Créditos;)  Marcos Alves http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2015/11/edicoes-n-400.html

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