Capa de 'Mônica Nº 162' (Ed. Abril, 1983) |
Draquíula tenta morder a Mônica enquanto ela finge ver televisão, só que ela olha para trás pensando que o Cebolinha está atrás do sofá e Draquíula morde o sofá. O dente no sofá faz soltar a mola do sofá, ele voa para cima e cai no outro lado do sofá. Mônica estranha a mola para fora e no outro lado a pancada forte faz soltar a mola do sofá onde ele estava e Draquíula cai ficando com cabeça dentro da televisão.
Mônica acha que é a televisão está com imagem ruim, vê que estava desligada e quando liga o Draquíula sofre choque imenso e sai desesperado de dor, se transforma em morcego e voa bem longe. Cebolinha, que estava escondido atrás de uma pedra, vê a saído do Draquíula, até que Mônica o toca por trás e ele se assusta. Era a Mônica, que ri falando que ele era medroso. Mônica fala que não se assustou nem um pouquinho lá dentro e pergunta como o Cebolinha saiu de dentro da televisão e onde ele arranjou a fantasia. Cebolinha diz que não foi ele e nem tem fantasia e assim Mônica pergunta se não foi ele, quem estava lá.
No final, tem 2 arqueólogos nas ruínas do castelo, acham ruínas antiquíssimas e desejam saber o que podem encontrar lá. Então, o Draquíula grita dentro do caixão mandando fazer silêncio que ele quer dormir. Os arqueólogos saem correndo e Draquíula comenta que vai dormir por mais centenas de anos, fica procurando as suas pílulas para dormir, com esperança de que mais 100 anos não encontre a Mônica de novo depois de tudo que ele passou.
Muito engraçada essa história. Considerada de terror, o vampiro Draquíula acordando após 70 anos dormindo e resolver fazer vítimas, só que não teve sorte de encontrar justamente a Mônica. Mesmo ela não vendo vampiro e pensando que era o Cebolinha querendo assustá-la, Draquíula se deu muito mal e só restou voltar a dormir mais centenas de anos para não se encontrar com a Mônica de novo. Com tantos lugares para ir, se tivese procurando por pessoas na rua, não ia passar todo sifoco com a Mônica.
O que foi interessante é que em nenhum momento a Mônica viu o Draquíula, ou por distração ou por esta rolhando par ao lado oposto que estava, ela não via, ficando mais divertida esse mistério e ela pensar que era presença do Cebolinha. mesmo ela só o ter visto ao sair da televisão, ainda pensou que era o Cebolinha fantasiado, até cair a ficha quando o Cebolinha negou. A televisão de tubo hoje teria desenhados alterados, colocando uma TV LED pra ficar como as atuais, como sempre alteram nos almanaques agora.
Foi muito divertido ver a Mônica assustada vendo o filme da TV e tentar não parecer que estar assustada diante do Cebolinha, o Draquíula tentar morder a Mônica em vão e ficar com dente preso na porta, furar sofá de mola e, principalmente levar choque com ele dentro da TV. Situações absurdas que sempre são divertidas. Hoje não teriam cenas a esses ponto absurdos, fora ter crianças vendo filme de terror sozinhas de noite e também que m]ao mostram mais vampiros mordendo pescoço das pessoas nos gibis. O Zé Vampir, por exemplo, nunca mais vi mordendo alguém.
O Draquíula foi uma paródia do famoso vampiro Conde Drácula. Até poderiam ter feito crossover com o Zé Vampir, mas pelo visto queriam dar ideia de um vampiro que estava adormecido muitos anos. Os traços muito bons, com bochechas com contorno meio diferentes, um pouco antes da forma consagrada que queriam deixar como ficaram definitivos em 1985.
Nas propagandas inseridas na história, dessa vez foram nas laterais em vez de ser no rodapé ocupando espaço do quadrinho, e tiveram anúncios do "Instituto Universal Brasileiro" e do achocolatado "Toddy", sempre presentes nas revistas da Editora Abril. A capa da revista 'Mônica Nº 162' de 1983, apesar de não fazer referência à história de abertura, mas sem querer acabou tendo referência a medo da Mônica, o único motivo legítimo de ser medrosa é ver ratos ou bichos e insetos nojentos como baratas, lesmas, largatixas, etc. Muito boa essa capa.
Essa história depois virou desenho animado em "As Novas Aventuras da Turma da Mônica" em 1986 e assim se tornou muito conhecida e se tornando um clássico. E depois foi republicada em 'Almanaque da Mônica Nº 16' (Ed. Globo, 1990). Termino a postagem mostrando a capa desse almanaque.
Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 16' (Ed. Globo, 1990)
Créditos ;) Marcos Alves: https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2021/11/hq-monica-e-medrosa.html |
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