Capa de 'Cebolinha Nº 31' (Ed. Globo, 1989) |
Com outra garota, Rolo passa a mesma cantada de que vai votar nela, só que ela era candidata a deputada federal, faz palanque eleitoral na festa, diz que a candidatura dela é um sucesso, que a plataforma é "Pão pra todos", que vai abrir mais padarias e Rolo sai de fininho. Depois, ele investe em outro tipo de cantada para outra garota, perguntando se era a "Luiza Brunete". Ela nega e Rolo pergunta se é outras famosas gatas e ela diz que se chama Creuza, mas ao ver que é desdentada, Rolo cai fora, achando que a do voto era melhor.
Em seguida, vê outra garota e resolve ser direto, perguntando se quer sair da festa chata porque está gamado nela e é a gata mais gata da festa. O noivo Arnoldinho, bem alto e forte, aparece e dá surra no Rolo. No final, Rolo sai da festa de maca para o hospital e diz para o Aderbal não ficar com pena dele porque cumpriu a promessa que não ia sair da festa sozinho.
História engraçada com o Rolo querendo conquistar uma garota na festa após passar a fossa do seu último namoro. Não teve sucesso nas investidas com elas e acabou parando no hospital ao levar surra do noivo de uma delas. Não conseguiu pegar ninguém, mas cumpriu a promessa de não sair da festa sozinho: em vez de sair da festa com uma garota, saiu na companhia de 3 enfermeiros para o hospital após ter sido surrado. Quem sabe depois ele não investe na enfermeira morena que o socorreu lá no hospital.
Foi legar ver as cantadas mal sucedidas, Rolo levar fora na cantada do voto, a outra fazer palanque eleitoral na festa mesmo, o medo dele da garota desdentada e a surra do noivo no final. Adorava essas histórias do Rolo paquerador, eram sempre divertidas e ele sempre se dava mal. Interessante que o Rolo nunca pegava mulher feia, eram só gatas, nunca foi visto com mulher feia e quando aparecia uma gorda e velha, corria.
Eram bem criativas as paródias dos famosos feitas pelo roteiristas. Na tentativa de pegar a Creuza, os nomes das famosas parodiadas foram Luísa Brunet, Magda Cotrofe, Claudia Raia, Luma de Oliveira. Só mulherão que eram símbolos nos anos 1980, coincidentemente todas posaram na revista "Playboy" nos últimos anos até então e muitos delas passaram a ser famosas depois de posarem nuas. Tanto as garotas que apareceram quanto o noivo Arnoldinho e o amigo Aderbal apareceram só nessa história, como de praxe de personagens secundários na MSP. O Aderbal até daria pra ter continuado fixo nos gibis, o Rolo não tem uma turma fixa de amigos, o único que vingou foi o Marcão, que estreou em 'Cebolinha Nº 91' (Ed. Globo, 1994), e hoje aparece de vez em quando, já os outros amigos, não, só aparições únicas.
Traços muito bem caprichados, típicos da Turma da Tina nos anos 1980. História incorreta por haver preconceitos como Rolo não ficar com mulher feia e desdentada, ter brigas a ponto do Rolo ser surrado e parar no hospital de maca e a característica do Rolo ser paquerador, pegar várias mulheres em uma mesma história, não tem mais nos gibis atuais, ficando sem graça.
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