Se nos anos 1980 os quadrinhos nacionais tinham a genial personagem de Angeli – Rê Bordosa – e a maravilhosa Radical Chic, o novo milênio presenteou-nos com a fantástica Aline (ok, ela chegou ainda no milênio passado – 1996 – mas o que são 4 anos em mil…). Adão Iturrusgari captou com grande maestria a alma da mulher livre dos tempos atuais. Aline está no auge de sua juventude. Esbanja desejo e potência; dobra tudo e todos aos seus anseios e sofre as neuroses contemporâneas. Aline não é imoral como a antecessora Rê, de Angeli, nem vive a angustiante dicotomia entre ser radical e chique. Ela é simplesmente Aline. Quase amoral, como versam as mulheres pós-modernas.Dicas para quem quer comprar tiras da personagem, de seu autor e de outros agregados.
O site oficial de Adão (no UOL) traz algumas tiras de nossa heroína, apresenta os principais personagens que protagonizam suas histórias e tem uma HQ de Aline. O site tem visual tosco, mas é bem elaborado (como seria de se esperar).
Adão dá uma entrevista por conta do lançamento do álbum de Aline. Não tem nada muito bombástico, mas penso que a entrevista dá um bom panorama sobre o autor. Ele fala um pouco do universo de Aline, do que o inspirou a fazê-la e de como é sua rotina de trabalho.
É a mesma entrevista disponibilizada pela Devir, só que esta tem uma apresentação mais completa sobre o autor.
Será que é possível uma mulher amar dois homens ao mesmo tempo? Para saber, não perca dia 30 o especial Aline.
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