Capa de 'Cebolinha Nº 45' (Ed. Globo, 1990)
A história que eu mostro é com o Jotalhão de quando ele sentiu dor no dente e os apuros que passou ao tentar tratar do tal dente. Ela tem 10 páginas e foi publicada em 'Cebolinha Nº 45' (Ed. Globo, 1990).
Começa com o Raposão se assustando com um grito vindo da floresta e pensa que era do Rei Leonino. Quando vê, era o Jotalhão com uma grande dor de dente. Raposão o aconselha, ir ao dentista, que fica na cidade onde vive os homens.
Então, Jotalhão vai até lá, mas no caminho se cansa e descansa ao lado de uma pedra. Enquanto isso, chega um caçador e resolve aproveitar que o Jotalhão está dormindo para pegar o seu marfim. Não achou muito grande, mas como estava conservado seria bom para a sua produção. Na hora que estava preparando a sua espingarda para atirar, acaba a munição e o Jotalhão acorda com o barulho e deixa o caçador preocupado. Jotalhão pergunta se ele era dentista e confirma, deixando superfeliz.
Jotalhão, então, fica revoltado e superfurioso. Ele arrebenta as jaulas, e um caçador ameaça atirar, mas Jotalhão quebra a arma da mão dele. Com o grito dele, espanta todos os caçadores. O elefante avisa que eles são uma quadrilha de traficantes e que vão voltar com reforços. Jotalhão diz pra irem embora enquanto é tempo e espera que ele o elefante tenha mais sorte na próxima vez.
Eles se separam e Jotalhão volta pra casa. Raposão pergunta se ele tratou do dente e ele diz que até esqueceu da dor. falou que nem foi na cidade, já que na própria casa já é perigoso. Raposão achou bobagem e Jotalhão diz que a pele de raposa é muito apreciada pelos homens. Raposão pergunta se alguém não pode fazer nada por eles e o Jotalhão fica esperançoso que depois dessa história, sim.
É uma história legal que começa engraçada e ao longo dela vai ficando séria com uma boa mensagem de conscientização ecológica sobre tráfico e extinção de animais. Vemos um Jotalhão bem inocente, só preocupado com a dor de dente e nem notou o que estava passando na sua frente, até ver que foi passado para trás e se revoltar. Apesar da boa lição, essa história não seria publicada atualmente por causa da espingarda do caçador e as várias tentativas maliciosas de detonar com o Jotalhão. E até tem um traficante tipo canibal pintado todo de preto, que hoje seria preconceituoso.
Os traços são bacanas, são bem grossos e agrada bastante. É difícil ter histórias da Turma da Mata contracenando com homens brancos e interessante o Jotalhão conseguir conversar com os humanos normalmente. O Bidu, por exemplo, não falam na frente dos humanos, mas os personagens da Turma da Mata, sim. Afinal, história em quadrinhos, tudo pode.
Tem outros absurdos também como pedra rolar do precipício e não matar o caçador que ficou debaixo dela, assim como a dinamite que explodiu com o Jotalhão e ele permanecer vivo. Absurdos próprios de história em quadrinhos e que por isso a torna tão legal. Aliás, essas situações atrapalhadas lembram os desenhos animados do Papa Léguas em que o Coiote fazia de tudo para pegá-lo. O roteirista deve ter tido influência. Nas imagens da postagem, coloquei completa.
Começa com o Raposão se assustando com um grito vindo da floresta e pensa que era do Rei Leonino. Quando vê, era o Jotalhão com uma grande dor de dente. Raposão o aconselha, ir ao dentista, que fica na cidade onde vive os homens.
Então, Jotalhão vai até lá, mas no caminho se cansa e descansa ao lado de uma pedra. Enquanto isso, chega um caçador e resolve aproveitar que o Jotalhão está dormindo para pegar o seu marfim. Não achou muito grande, mas como estava conservado seria bom para a sua produção. Na hora que estava preparando a sua espingarda para atirar, acaba a munição e o Jotalhão acorda com o barulho e deixa o caçador preocupado. Jotalhão pergunta se ele era dentista e confirma, deixando superfeliz.
Jotalhão fala que o seu dente direito está doendo muito, e o caçador fala que será preciso extrair os dois porque aí o outro nunca vai doer também. Então, o caçador o manda deitar e tenta arrancar, mas não consegue e reclama que nunca arrancou dente de elefante vivo. Jotalhão estranha e o caçador dá desculpa que nunca de um elefante vivo, no sentido de esperto e inteligente.
Com isso, o caçador resolve arrancar amarrando um cipó no dente em uma pedra e fazer com que o Jotalhão pule do precipício, mas também não deu certo, já que com o peso do Jotalhão a pedra se soltou e caiu em cima do caçador.
Depois, o caçador resolve colocar dinamites embaixo da tromba do Jotalhão para explodir tudo. Porém, também não funcionou e o Jotalhão só ficou queimado, mas ainda vivo e com os dentes intactos. O caçador fica furioso e fala que vai levá-lo inteiro. Jotalhão diz se vão ao consultório e ele diz que sim. No caminho, encontra vários esqueletos de elefantes e o caçador fala que é o Santuário dos Elefantes, um cemitério muito respeitado por todos.
Chegando lá, o caçador fala aos seus amigos que não conseguiu arrancar as presas dele e um deles fala que os dentes são muito pequenos e manda levá-lo para jaula. Jotalhão estranha um pouco as jaulas e os outros vários marfins com os caçadores.
Já na jaula, encontra com outro elefante e pergunta se o dentista estava medicando alguém, pensando que era uma sala de espera. O elefante responde que estão presos. Jotalhão fala que não fez nada e outro diz que o problema foi nascer elefante. Diz, ainda, que tiveram sorte que só vão perder a liberdade indo a um zoológico, mas continuarão vivos, coisa que não aconteceu com os outros, que foram mortos para conseguirem seus marfins. E comenta também de outros animais em extinção, como jacaré, raposa, etc.
Jotalhão, então, fica revoltado e superfurioso. Ele arrebenta as jaulas, e um caçador ameaça atirar, mas Jotalhão quebra a arma da mão dele. Com o grito dele, espanta todos os caçadores. O elefante avisa que eles são uma quadrilha de traficantes e que vão voltar com reforços. Jotalhão diz pra irem embora enquanto é tempo e espera que ele o elefante tenha mais sorte na próxima vez.
Eles se separam e Jotalhão volta pra casa. Raposão pergunta se ele tratou do dente e ele diz que até esqueceu da dor. falou que nem foi na cidade, já que na própria casa já é perigoso. Raposão achou bobagem e Jotalhão diz que a pele de raposa é muito apreciada pelos homens. Raposão pergunta se alguém não pode fazer nada por eles e o Jotalhão fica esperançoso que depois dessa história, sim.
É uma história legal que começa engraçada e ao longo dela vai ficando séria com uma boa mensagem de conscientização ecológica sobre tráfico e extinção de animais. Vemos um Jotalhão bem inocente, só preocupado com a dor de dente e nem notou o que estava passando na sua frente, até ver que foi passado para trás e se revoltar. Apesar da boa lição, essa história não seria publicada atualmente por causa da espingarda do caçador e as várias tentativas maliciosas de detonar com o Jotalhão. E até tem um traficante tipo canibal pintado todo de preto, que hoje seria preconceituoso.
Os traços são bacanas, são bem grossos e agrada bastante. É difícil ter histórias da Turma da Mata contracenando com homens brancos e interessante o Jotalhão conseguir conversar com os humanos normalmente. O Bidu, por exemplo, não falam na frente dos humanos, mas os personagens da Turma da Mata, sim. Afinal, história em quadrinhos, tudo pode.
Tem outros absurdos também como pedra rolar do precipício e não matar o caçador que ficou debaixo dela, assim como a dinamite que explodiu com o Jotalhão e ele permanecer vivo. Absurdos próprios de história em quadrinhos e que por isso a torna tão legal. Aliás, essas situações atrapalhadas lembram os desenhos animados do Papa Léguas em que o Coiote fazia de tudo para pegá-lo. O roteirista deve ter tido influência. Nas imagens da postagem, coloquei completa.
Créditos ;) Marcos Alves > http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2014/05/jotalhao-hq-solucao-de-peso.html
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