terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Arquivos Turma da Mônica N°107 - Clássicos do Cinema Nº 41: Super-Home (Com Chico Bento)!

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Já nas bancas, "Clássicos do Cinema Nº 41 - Super-Home", a mais recente edição dessa coleção. Não sou de comprar muito esse título, só quando o tema me interessa, mesmo todos os números serem raridades de encontrar em sebos. Por isso nem sempre tem comentários meus sobre essa revista aqui, só quando compro. E dessa vez me interessou. Nessa postagem comento sobre ela. 

Como dá para perceber, essa edição satiriza o filme "Super-Homem", protagonizado pelo Chico Bento. A capa ficou bem bacana e como envolve Chico Bento e Super-Homem, me agradou. A trama, escrita pelo roteirista Flavio Teixeira, começa com julgamento de 3 vilões Unça, Tom e General Bod, que é o mais perigoso. Após isso, o Planeta "Goiabyton" iria explodir e então Astro-El (Astronauta) e Laritinha (Ritinha), seus pais biológicos, resolvem levar o seu filho Ckica-El para Terra, através de uma nave. 

Chegando lá, ele é adotado por um casal e desenvolve superpoderes e passa a se chama Chico Bent. Quando cresce vai atrás da sua origem e descobre que é o super-Home e passa a viver em Medrópolis, vivenciando várias aventuras.

Apesar do roteiro bom, os traços dessa história são feios e não são meus favoritos. Já fizeram "Clássicos do Cinema" com traços melhores e mais caprichados. Pelo menos não são traços digitalizados e nem as letras, o que é menos pior.
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Nessa edição, tem a presença de vários personagens principais da turma do Chico Bento, sendo que senti falta do Hiro. Nós acompanhamos o Nhô Lau como o chefe Nho Laite, o primo Zeca como repórter Zequinha Orsen, Rosinha como a repórter Rosileine, Zé Lelé como o vilão Lelex Luto, entre outros. Os personagens que falam acaipirados continuam falando assim desse jeito.

Fora da turma do Chico Bento tem também aparições do Astronauta e do Louco (como o mordomo do Lelex Luto) na história. Como eles gostam de colocar o Astronauta e o Louco nessas histórias dos "Clássicos do Cinema", até pelo espírito de aventura que o Astronauta traz e pelos trocadilhos engraçados do Louco para dar humor. Não combina muito esses personagens com o Chico Bento, mas tudo bem. Interessante ver a volta da Ritinha (Laritinha na história), que nos gibis convencionais era a antiga namorada do Astronauta que lhe deu chifres casando com outro. 

Uma coisa que chamou a atenção é a palavra "diacho" sendo falada tranquilamente na história. O nome do jornal que o Chico Bent vai trabalhar se chama "Diacho" e o Nhô Laite xinga "diacho" na história. A princípio é de surpreender, mas como essa revista é destinada mais para crianças maiores a partir de 10 anos, parece que resolveram colocar o xingamento nessa edição. Porém, nas revistas mensais convencionais, quando precisam, continuam colocando "bolas" ou "pindarolas", ou até mesmo "puxa" (que foge do sentido original, inclusive) no lugar de "diacho". 
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Surpresa da palavra "Diacho" na história
Como não podia deixar de ser, já se tornando uma marca registrada do título, há presença de vários personagens de filmes, desenhos animados e quadrinhos. Nesse número tem a presença do Mestre dos Magos do desenho "Caverna do Dragão", do ET do filme "E.T., o Extraterrestre, do Peter Pan, dentre outros. E há também a famosa cena reunindo vários personagens famosos em um quadrinho. Dessa vez, reunindo super-heróis voadores da ficção, que se encontra na página 35.

É capaz de ter uma continuação dessa história do "Super-Home", já que nessa edição não ficou claro o que aconteceu com os bandidos julgados no início da história e ficou focado mesmo na luta contra o vilão Lelex Luto. Já é certo de futuramente "Peraltas do Caribe" (Clássicos do Cinema Nº 30, de 2012) e "Coelhada para o futuro" (Clássicos do Cinema Nº 36, de 2013) tenham suas continuações, e essa "Super-Home" é mais uma da lista.

O bom dessas revistas com histórias únicas, como "Clássicos do Cinema" e a horrorosa "Turma da Mônica Jovem", é que tem nos créditos do final do expediente de quem fez a história. Nesse número especificamente, é mostrado lá, então, que o roteirista foi o Flavio Teixeira, o desenhista José Aparecido Cavalcante, letras de Carlos Kina, entre outras informações. Nos gibis convencionais, os créditos são fixos e nem sempre os nomes que aparecem lá participou na produção do tal gibi. 

Então, é uma boa edição comparada com as mensais atuais. Pelo menos foge da mesmice e até que a história ficou bem elaborada e divertida. Fica a dica.
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