quarta-feira, 2 de março de 2016

Música : 20 anos sem MAMONAS ASSASSINAS - Blog do XANDRO!

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Há exatos 20 anos, em 2 de março de 1996, um acidente aéreo na Serra da Cantareira matou todos os integrantes da banda Mamonas Assassinas. O vocal Dinho tinha 24 anos. O guitarrista Bento Hinoto tinha 25 anos. O baixista Samuel Reoli tinha 22 anos. O baterista Sergio Reoli tinha 26 anos. E o tecladista Julio Rasec tinha 28 anos.‪#‎vivaorock‬ ‪#‎therockneverends‬
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Charge N°43785!

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Arquivos Turma da Mônica N°432 - HQ "Mamonamania" (Homenagem aos Mamonas Assassinas)!

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Hoje, dia 2 de março, faz 20 anos da morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas. Em homenagem, mostro a história especial "Mamonamania" com o Do Contra que fizeram sobre eles. 

A banda Mamonas Assassinas foi um fenômeno em 1995, principalmente com as crianças. Formado por Dinho, Bento, Julio, Samuel e Sergio, eles tinham o estilo de Rock animado, com letras voltadas ao humor, bem semelhante ao estilo dos anos 80, com mistura de outros gêneros de acordo com a música, e costumavam se apresentar fantasiados como presidiários, Chapolim, He-Man, etc.

Foi um grande sucesso o seu estilo inovador, todos cantavam suas músicas como "Pelados Em Santos", "Vira-Vira" Chopis Centis", "Robocop Gay" entre outras. Suas músicas tocavam toda hora nas rádios, eles iam a todos os programas de televisão na época, principalmente o do Gugu, onde quase todo domingo estavam lá. Mas, infelizmente, quis o destino de todos os integrantes morrerem em um acidente aéreo na madrugada do dia 2 de março de 1996 no auge do sucesso, deixando todo o Brasil chocado com a forma que morreram.
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Mamonas Assassinas
O sucesso era tão grande que a MSP, sempre de olho no que acontecia na atualidade, fez uma história especial com o Do Contra sobre a banda que a criançada adorava, que foi publicada em 'Cebolinha Nº 113' (Ed. Globo, 1996).
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Capa de 'Cebolinha Nº 113' (Ed. Globo, 1996)
Normalmente, histórias que homenageiam pessoas que faleceram são escritas após a morte, mas essa foi escrita em 1995, ainda com os integrantes vivos e no auge do sucesso. A intenção inicial era para ser publicada aproveitando o sucesso da banda, mas com a morte repentina deles, acabou sendo uma homenagem póstuma.

Os gibis tem 3 meses de antecedência até chegar nas bancas e pelo visto eles procuraram a editora para antecipar a publicação dela, visto que eles morreram em março e ela foi publicada em maio, sem contar que nesse gibi mesmo teve outra história com o Do Contra e não era normal ter 2 histórias do Do Contra em um mesmo gibi. Se eles não tivessem morrido, talvez teria sido publicada a partir de julho. 

Na trama de 6 páginas no total, Cebolinha, vestido como os Mamonas, canta trecho da música "Pelados em Santos" e o Do Contra acha que ele está dando cantada por causa dos versos com cabelos da hora, corpo violão e docinho de coco. Cebolinha diz que está cantando a música do grupo do momento, os "Mamonas Assanhadinhas". Do Contra fala que detesta e que prefere "Dudu Santos" e "Paralelos do Sucesso". Cebolinha não entende porque todo mundo gosta dos Mamonas e diz que ele tem que ser do contra até nisso e vai embora cantando "Pelados em Santos" e Do Contra comenta que falam que ele que era excêntrico.
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Do Contra caminha um pouco e encontra Mônica, Cascão e Franjinha, também vestidos como os Mamonas, dançando e cantando "Vira-Vira". Mônica chama o Do Contra pra dançar o Vira e ele diz que só se for o Volta. Do Contra diz ainda que prefere dançar samba, rock e balé aquático. Eles vão embora e então surge o Nimbus também caracterizado como os Mamonas cantando "Shopis Centis" e Do Contra fica surpreso que o irmão dele "descaretou".
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Do Contra vai pra casa e encontra o disco dos "Mamonas Assanhadinhas" do seu irmão jogado no chão e como não tinha ninguém vendo coloca na vitrola e começa a dançar. Só que é flagrado pela turminha e falam que ele estava ouvindo os "Mamonas Assanhadinhas". Do Contra para contrariar, responde que estava ouvindo sim, só que do jeito dele, ouvindo o lado B antes do lado A e Cascão diz que "uma vez Do Contra, sempre Do Contra", terminando assim.
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Foi uma história legal, deu pra fazer uma homenagem à banda. Do Contra sempre tem prazer de discordar dos outros, mas no fundo gostava dos Mamonas também, só não queria admitir. Engraçadas as paródias colocando "Mamonas Assanhadinhas" (Mamonas Assassinas), "Dudu Santos" (Lulu Santos) e "Paralelos do Sucesso" (Paralamas do Sucesso"). Os nomes dos artistas foram parodiados, mas as letras das músicas não.
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Interessante ter vitrola e disco LP na história. Na época a maioria já tinha CD e vitrola já estava quase extinta (mas não completamente ainda, as gravadoras ainda produziam LPs) mas foi usada a vitrola para ser fundamental para piada da história, afinal CD só tem um lado. Outra curiosidade é que eles gostavam de colocar esse bordão "uma vez , sempre " nas histórias, quando os personagens estavam exercendo a sua característica ao extremo. Nessa foi "uma vez Do Contra, sempre Do Contra", mas acontecia isso também com a Magali, com eles falando "uma vez Magali, sempre Magali". 
Os traços muito bons e bem desenhados. As cores ainda do estilo sombrio, bem escuras, com destaque ao marrom e azul de fundo bem escuros se comparado ao que era no segundo semestre de 1995. O marrom escuro especificamente nessa história pode ser percebido no sapato do Cebolinha e na porta da casa do Do Contra, mais no final. Nessa até que teve degradê em muitos quadrinhos, mas em tons escuros. Como se estivessem de luto com a morte da roteirista Rosana Munhoz

Nos gibis entre fevereiro e maio de 1996 eles colocaram as cores assim em todos os gibis convencionais e até nos almanaques nas histórias republicadas da Editora Abril. Ou foi uma forma de expressar um luto pela morte da Rosana ou foi apenas uma grande coincidência, já que eles viviam mudando as cores dos gibis na Editora Globo e então era normal ver essa diferença de cores em poucos meses. Aliás, o mês de maio de 1996, além de ter essa homenagem aos Mamonas Assassinas, ainda teve para a Rosana, na história "Mais uma estrela no céu" do Chico Bento, que foi publicada em 'Mônica Nº 113'. Ou seja, um mês de homenagens.
Antes da história teve um texto do Mauricio ocupando 2 páginas avisando da história que estaria por vir, comentando sobre os Mamonas, a ligação dos seus filhos com a banda e que a história foi feita antes deles morrerem. Abaixo, o texto na íntegra:
Texto do Mauricio publicado antes da história
Então, fica a homenagem aos Mamonas Assassinas, que partiram há exatos 20 anos tão novos e fizeram muito falta aos fãs. Sem dúvida eles marcaram época, mesmo que com pouco tempo de carreira.
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Créditos;)  Marcos Alves http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2016/03/hq-mamonamania-homenagem-aos-mamonas-assassinas.html

Charge N°43784!

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Tiras N°7283 : Turma da Mônica - Mauricio de Sousa!

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Os novos botões de reação chegaram ao ~Lemonbook~... 
...e já deu pra perceber que alguém vai tomar uma coelhada bem *Grr* 😡 mais tarde!

Charge N°43783!

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Ria...Se Puder N°4775 - ÀS VEZES NO SILÊNCIO DA NOITE...

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Charge N°43782!

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Tiras N°7282 : Rua Paraíso - Amorim!

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Charge N°43781!

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Animação do DIA : Cotidiano - Novos “likes” do Face!

Charge N°43780!

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