terça-feira, 23 de junho de 2015

Arquivos Turma da Mônica N°324 - Chico Bento: HQ "A terrível ameaça do Rei Balão"!

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Capa de 'Chico Bento nº 37' (Ed. Globo, 1988)
Mostro uma história do Chico Bento sobre Festa Junina em que um rei malvado queria destruir a Vila Abobrinha para conseguir conquistar o mundo. Ela tem 12 páginas e foi original de abertura de 'Chico Bento nº 37' (Ed. Globo, 1988).

É apresentado o Rei Balão, que adorava balões, rojões e buscapés. Com o seu conhecimento tecnológico, ele desenvolveu balões-robôs teleguiados para atacar uma cidade para ficar rico e poder conquistar o mundo. Os balões incendiarão a cidade inteira e o prefeito terá que pagar uma taxa de proteção para fazê-lo parar. Foi escolhida uma cidade como teste para que depois possa incendiar outras. 
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A cidade que foi escolhida foi uma do interior, justamente a Vila Abobrinha da Turma do Chico Bento, que estava acontecendo um grande arraial no dia da invasão. Estava superanimado, quando, de repente os balões começam a surgir na festança.

A prefeitura foi o primeiro alvo dos balões e em segundos conseguiram incendiá-la por inteiro. O povo tentou controlar o fogo e, ao mesmo tempo os balões incendiavam os bancos, hospitais e o empório do Nhô Lau. A igreja não conseguiram queimar porque o Chico Bento conseguiu chegar antes e jogou um balde d'água em cima dos balões.
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Quando controlam o fogo, não sobra muita coisa. O Chico Bento pergunta quem estaria por trás daquilo e, então, aparece o Rei Balão, falando que foi uma pequena amostra da sua força. E revela ao prefeito que só quer uma pequena taxa de seguro contra incêndios: um milhão de Cruzados. O delegado acha um abuso e aponta a sua arma para o Rei Balão, que manda os seus rojões-robôs o atacassem e acontece uma guerra na Vila Abobrinha.
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Com o desespero, Chico e Rosinha conseguem subir um pau-de-sebo rapidamente e se se penduram no alto do quadrinho, percorrendo até chegar na casa do Chico, que tinha umas seringas d'água usadas no Carnaval passado. E resolveu usá-las para combater os balões, já que percebeu que eles são vulneráveis a água, quando o Chico acabou com um na igreja.
Começa o contra-ataque, com o povo todo da roça se unindo, jogando seringas e baldes com água nos balões, rojôes e buscapés. O Rei Balão fica furioso que os seus balões foram desarmados e por vingança joga no ar o seu trunfo: o maior balão do mundo, que causará a destruição da cidade inteira, restando só cinzas. O prefeito se desespera e enquanto todos estão correndo, chega uma tempestade para o alívio da Vila Abobrinha e desespero do Rei Balão. 
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Todos saúdam São Pedro e o Rei Balão é preso, terminando tudo bem. O arraial volta a acontecer na Vila Abobrinha e mais animado do que nunca. Com quadrilha, muita comida típica, pau-de-sebo e tudo que tem direito. E Chico encontra um rojão perdido no chão e resolve lançá-lo no ar, mas se dá mal explodindo bem em cima dele, e que dá o gancho para o narrador mostrar a lição de moral para que a Festa Junina não dar "chabu", tem que evitar fogos e balões, terminando assim. 
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É uma história legal misturando fábula com realidade e, apesar de ter uma boa lição de moral, mostrando o poder de destruição dos balões, é completamente impublicável hoje em dia. Balões, rojões hoje são totalmente inadmissíveis, ainda mais causando tanta destruição e sofrimento para o povo da Vila Abobrinha. Sem contar, delegado com revólver na mão, crianças pulando fogueira, um homem dando quentão para o peru e Chico com rojão na mão e sendo queimado no final da história. Sem chance nenhuma de republicação atualmente.
O plano do vilão Rei Balão foi muito cruel, um dos mais malvados vilões que passaram na MSP. Só lembrando que ele apareceu só nessa história. A partir da metade da história, o narrador passa a contar a história, um recurso muito usado na época, tornando melhor ainda. Pelo certo, a Vila Abobrinha fica no interior de São Paulo, mas nessa história foi considerada como uma cidade. E legal ter presença do prefeito da cidade. 
Os traços dessa história são excelentes, como sempre nessa época e uma arte-final incrível. Tem os absurdos como o Chico e a Rosinha escalando a moldura do quadrinho, em uma piada de metalinguagem, que não deixa de ser divertida. Muito bom. Na postagem, a coloquei completa. Histórias de Festa Junina normalmente foram mais com o Chico Bento, mas volta e meia tinha com outros personagens.
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A intenção da capa era só mostrar uma ilustração bonita envolvendo Festa Junina, mas até que sem querer fez alusão a história, não só porque foi sobre o tema, mas também pela Rosinha vestida de noiva. Aliás, a Rosinha apareceu de noiva também em outra história desse gibi, "O Casamento da Rosinha", que também era sobre a data.
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Créditos ;) Marcos Alves http://blogdoxandro.blogspot.com.br/2015/06/arquivos-turma-da-monica-n323-monica-hq.html

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