sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Arquivos Turma da Mônica N°1.022 - Piteco: HQ "Luta por um oásis"

Mostro uma história em que o Piteco enfrentou um Guardião de um Oásis que cobrava dos outros para eles terem água. Foi publicada em 'Cebolinha Nº 13' (Ed. Globo, 1988).
Capa de 'Cebolinha Nº 13' (Ed. Globo, 1988)
Uma grande seca na Pré-História precisando os habitante se animais rastejarem quilômetros de distância em busca de uma única gota d'água. Piteco encontra um oásis no meio do deserto. Ele rasteja rapidamente até lá, mas é impedido de pegar gole d'água pelo Guardião do Oásis, que fala que para beber água tem que pagar.
Piteco diz que não tem machadinha, o Guardião responde que então que fique com sede e aí Piteco parte para briga para conseguir água, só que sai perdedor por estar muito fraco. Aparece o povo, saudando Piteco ao "Clube dos Sedentos", falando que o Guardião tirou tudo que tinham deles e agora os deixam à míngua. Eles tinham só uma machadinha, Piteco pega e paga ao Guardião. Depois de beber, consegue ter forças e consegue brigar com o Guardião e aí sai vencedor, com o Guardião saindo correndo. 
Piteco comemora que salvou o povo sedento do Guardião, que depois dessa história será considerado um salvador, um líder e um rei do povo sedento, só que na hora começa a chover forte, dando enchente, acabando com a seca na Pré-História, tirando os planos do Piteco de ser um rei e ele reclama que o roteirista sempre tira sarro deles.
Uma história legal com o Piteco enfrentando uma seca e acaba ajudando um povo contra um guardião malvado que queria cobrar pela água de um oásis. Consegue derrotá-lo, mas não se torna um rei do povo por causa do roteirista que coloca um temporal na história para estragar os planos e ambição do Piteco.

Sem dúvida os maiores vilões para os personagens são os roteiristas que elaboram as histórias e fazem sofrer, geram conflitos, brigas. Ruim para os personagens, bons para os leitores que se divertem, afinal, sem conflitos não tem história. Não era muito comum metalinguagem em histórias do Piteco, mas as vezes tinha. Com todos os núcleos de personagens já tiveram metalinguagem e o recurso estava em alta na época.
Eram comuns histórias do Piteco guerreiro, justiceiro, sempre eram bem feitas. A história mostra também uma crítica e reflexão que se o povo não cuidar da água do planeta Terra, vai acontecer como foi com Piteco e precisar pagar caro a aproveitadores para ter água. Vimos que a moeda na Pré-História era machadinha por não ter dinheiro de papel e moedas. Incorreta hoje por ter brigas, violência e o Guardião cobrar pela água, se aproveitar do sofrimento dos outros para se dar bem. O tema de seca, fazendo piadas com isso também não seria bem vindo.
Os traços muito bons, típicos dos anos 1980. A história ocupou 5 páginas no gibi por causa das propagandas inseridas no rodapé das páginas, se não tivessem, seriam 4 páginas. Eram colocadas de uma forma que ocupassem 4 linhas da história no total, acrescentando 1 página a mais da história no gibi. Dessa vez as propagandas inseridas foram da revista do Chico Bento, do bombom Serenata de Amor da "Garoto" e do aparelho modelador "Z. Bern" para ter um corpo perfeito. 

Créditos ;) Marcos Alves: https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2022/02/piteco-hq-luta-por-um-oasis.html

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