Mês de festas Juninas e em homenagem compartilho uma história raríssima em que um ladrão invadiu a festa junina da turma. Com 6 páginas no total, foi história de encerramento de 'Almanaque da Mônica Nº 9 - Especial Festas Juninas' (Ed. Abril, 1981).
Começa com os meninos apressando a Mônica a trocar de roupa, falando que não sabe porque as meninas demoram tanto pra trocar de roupa com Magali dando resposta de que só ficou 1 hora e 43 minutos trocando de roupa. Mônica diz que já está indo e Cascão diz que depois chega o carnaval e ela ainda está lá.
Começa com os meninos apressando a Mônica a trocar de roupa, falando que não sabe porque as meninas demoram tanto pra trocar de roupa com Magali dando resposta de que só ficou 1 hora e 43 minutos trocando de roupa. Mônica diz que já está indo e Cascão diz que depois chega o carnaval e ela ainda está lá.
Mônica sai e pergunta ao Cebolinha se valeu a pena esperar para vê-la vestida de caipira. Ele diz que vai ser sincero e acaba levando um soco por ter falado mal dela. Eles chegam na quermesse e ai se deparam com um vendedor de pipocas desesperado por terem roubado as pipocas dele. Cebolinha diz que compra pinhão no lugar. Magali pergunta quem poderia ter feito isso e Cebolinha acusa que foi ela.
Logo em seguida, Cascão chama a turma pra brincar na barraca de tiro ao alvo e eles encontram o bandido (que se chamava Kid Pipoquero) que havia assaltado o pipoqueiro e estava querendo assaltar o homem da barraca mandando passar toda a grana que ele tinha. A turma não sabia que ele era bandido e pensava que no saco era o prêmio que ganhou do tiro ao alvo. Cascão fala que quer atirar também. Kid Pipoquero diz que chegou primeiro e Cascão diz que vai ficar na fila. Kid Pipoquero diz que não vai sobrar nada para ele e quando o vendedor entrega tudo, ele sai em disparada. A turma não consegue alcancá-lo e ai deixam para lá.
Logo em seguida, Cascão chama a turma pra brincar na barraca de tiro ao alvo e eles encontram o bandido (que se chamava Kid Pipoquero) que havia assaltado o pipoqueiro e estava querendo assaltar o homem da barraca mandando passar toda a grana que ele tinha. A turma não sabia que ele era bandido e pensava que no saco era o prêmio que ganhou do tiro ao alvo. Cascão fala que quer atirar também. Kid Pipoquero diz que chegou primeiro e Cascão diz que vai ficar na fila. Kid Pipoquero diz que não vai sobrar nada para ele e quando o vendedor entrega tudo, ele sai em disparada. A turma não consegue alcancá-lo e ai deixam para lá.
Em seguida, Magali fica cansada da correria e resolve comer pamonha. Eles vão à barraca e aparece o Kid Pipoquero querendo todas as pamonhas, Cascão consegue pegar a arma do bandido e diz que é a vez dele de dar tiro ao alvo. A turma apoia o Cascão pra ver quem é o melhor atirador e nessa hora aparece o pipoqueiro com um guarda, falando que foi ele quem o assaltou.
Cascão pensa que o guarda quer brincar e aponta a arma para ele falando que tem que aguardar a fila. A turma fica impaciente que a fila não anda e que está fazendo hora de propósito porque querem atirar também. Cascão diz que é porque tem uns caras querendo furar fila. Kid Pipoquero consegue roubar a arma do Cascão e Mônica o segura pela pernas falando que não era a sua vez e consegue derrubá-lo.
O guarda diz que as crianças fizeram um bom trabalho e informa que o Kid Pipoquero era um ladrão de festas juninas com mania de roubar as festas para fazer um particular na prisão e que vão ganhar uma boa recompensa por isso. A turma comemora que são heróis e resolvem comer alguma coisa. Não encontram mais vendendo nem pipoca nem pinhão e estranham que se o ladrão foi preso, como não tinha mais comida na festa. Quando vão conferir, veem que foi a Magali comeu tudo da festa, terminando assim.
Essa história é muito bacana retratando uma típica festa junina e a turma enfrentando um bandido querendo assaltar. Interessante a turma ter a inocência de não saber que o Kid Pipoquero era um bandido, só descobrindo quando conseguiram prendê-lo. Muitas vezes eles enfrentavam bandidos sem saber que era. Foi um bandido bem malvado, e não voltado ao humor como costumavam fazer nas histórias assim.
É completamente impublicável, é inadmissível ter bandidos nas histórias de hoje, assim como os personagens com armas na mão, falando palavra "Droga!"e palavrão. Mas na época era muito comum tudo isso. Os traços muito bons, uma transição da fase fofinha do final dos anos 70 com os traços que se tornaria padrão e consagrado no decorrer dos anos 80. Traços assim eram bem típicos nos gibis de 1981.
É completamente impublicável, é inadmissível ter bandidos nas histórias de hoje, assim como os personagens com armas na mão, falando palavra "Droga!"e palavrão. Mas na época era muito comum tudo isso. Os traços muito bons, uma transição da fase fofinha do final dos anos 70 com os traços que se tornaria padrão e consagrado no decorrer dos anos 80. Traços assim eram bem típicos nos gibis de 1981.
De curiosidade essa história é inédita até então, já que alguns almanaques da Mônica da Editora Abril entre 1980 a 1983 tinham histórias inéditas. E assim como todas as outras inéditas desses almanaques, essa também nunca foi republicada até hoje e muita gente nem nunca ouviu falar dela, Então ela é muita rara, só quem tem esse 'Almanaque da Mônica Nº 9' é que a conhece. Se não foi republicada na Editora Globo, agora que não seria mesmo.
Falando brevemente desse 'Almanaque da Mônica Nº 9', então, tem um mix de histórias inéditas e republicações. Seria um almanaque só com histórias de festas juninas, mas só as inéditas é que são sobre esse tema. Já as republicações apenas a de abertura foi sobre o tema ("O sanfoneiro" - CB # 18, de 1974) e as outras foram republicações normais entre 1973 a 1976, sendo que colocaram mais do Chico Bento pra ter o ar caipira que o almanaque sugere. Como não tinham histórias de festa junina suficiente para republicação, ai colocaram inéditas para criar esse almanaque. Teve também outra história envolvendo bandidos na inédita "A quadrilha do Cebolinha", para ver como histórias assim estavam em alta na época. E ainda teve seção mostrando brincadeiras e receitas típicas de festas juninas.
Então, sempre muito bom ler essa história rara e jamais republicada no Dia de São João. Vale a pena ver essas raridades.
Então, sempre muito bom ler essa história rara e jamais republicada no Dia de São João. Vale a pena ver essas raridades.
Créditos;) Marcos Alves > http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2017/06/turma-da-monica-hq-um-ladrao-na-festa.html
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