sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Arquivos Turma da Mônica N°613 - Revista Parque da Mônica Nº 1 - Editora Globo!

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Há 25 anos, o Parque da Mônica era inaugurado no shopping Eldorado, em São Paulo. Junto com o Parque, foi lançada a "Revista Parque da Mônica" no mesmo dia como forma de divulgação. Então, nessa postagem eu falo sobre o Parque da Mônica e como foi a edição "Nº 1" da sua revista.

A inauguração do Parque da Mônica foi no dia 25 de janeiro de 1993. Um parque coberto e climatizado localizado no Shopping Eldorado em São Paulo, com intenção de colocar os leitores dentro do universo da Turma da Mônica, as crianças se sentirem como se estivessem nos gibis, afinal, o cenário do Parque era inspirados nos gibis, e interagirem com os personagens ao vivo, como já faziam em peças de teatro até então, além de resgatar o "quintal perdido", já que na cidade grande de São Paulo já não tinham mais locais para crianças brincarem com segurança como foi na infância do Mauricio de Sousa.  O Parque da Mônica foi marcado como o primeiro parque climatizado no Brasil.

Os brinquedos não eram interativos, não funcionavam sozinhos e tinham temas dos personagens, como "Casa da Mônica", "Tumba do Penadinho", "Carrossel do Horácio", entre outros, além de peças de teatros, Cinema 3D, entre outros . Ao longo dos anos, foram sendo criado outros brinquedos e até criaram filiais de Parque em Curitiba (em 1998) e no Rio de Janeiro (em 2000), mas sem grande sucesso como o de São Paulo e não duraram muito. Em 2010, o Parque da Mônica de São Paulo fechou por término de contrato com o Shopping Eldorado e foi reinaugurado depois em 2015, no Shopping SP Market. só que com outros brinquedos bem diferentes, mais tecnológicos com mais interesse das crianças atuais, porém não repetiu o sucesso e a repercussão do Parque original.
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Entrada do Parque da Mônica original
Para divulgar o Parque original, no mesmo dia 25 de janeiro de 1993 foi lançada a "Revista Parque da Mônica". Era mensal de tamanho convencional com 68 páginas e em cada edição, a história de abertura era ambientada no Parque da Mônica e as demais histórias eram normais, com a turma toda. Raramente tinha alguma história do Parque no miolo e quando tinha eram curtas.


Além da história de abertura ser sobre o Parque, o diferencial da revista era sempre ter a seção "Notícias do Parque", uma espécie de "jornalzinho" informando sobre o que estava acontecendo no Parque, ou seja, acompanhamos os lançamentos dos brinquedos, peças de teatro que estavam em cartaz lá no "Teatro do Parque", entre outros. Além de mostrar informações de lá, tinham edições que também mostravam as novidades do estúdio e entrevistas diversas. Em uma época que não tinha internet para o público saber notícias do estúdio, a revista era uma ótima opção para isso. E na coluna "O que rola no Parque", mostravam as imagens atuais de dentro do Parque, com muitas fotos das crianças que visitavam. A seção "Notícias do Parque" foi perdendo espaço no final dos anos 90 sendo extinta de vez do nada nos gibis a partir de 2003. Tinha também "Correio da turma" e passatempos como seções.
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Capa de "Notícias do Parque"
As capas sempre eram com alusão à história de abertura. O layout da revista era uma faixa ondulada e colorida no canto esquerdo da revista e o título sempre aparecendo com nome vermelho e ondulação de cor amarelo ou laranja e a imagem da Mônica e cebolinha em um escorregador ondulado ao lado do título, que era o design do Parque. Porém, a partir da edição "Nº 85", de janeiro de 2000, mudaram o layout e não colocaram mais a faixa ondulada na lateral, o título da revista passaram a ter outras cores, além dos tradicionais. Sempre abria com um frontispício comentando sobre a história de abertura a ser mostrada.


Até a edição "Nº 9", essas histórias relacionadas ao Parque eram apresentação dos brinquedos, então, cada história, o leitor conhecia sobre os tais brinquedos e o que podiam encontrar. Com isso, tiveram histórias com "A casa da Mônica", "Brinquedão", "Tumba do Penadinho", "Sítio do Chico Bento", "Casa do louco", "Carrossel do Horácio", "Teatro do Parque", "Praça de alimentação da Magali" e "Brinquedinho" nas 9 primeiras edições, nessa ordem.
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Capas de 'Parque da Mônica' Nº 1 ao Nº 12, de 1993
A partir do "Nº 10", começaram a desenvolver aventuras sem serem um brinquedo específico. Passaram a ser no Parque todo, de acordo com a história. Eram comum também histórias com a Turma da Mônica contracenando com secundários, em algumas apareciam todos os núcleos de personagens. Todo mundo ia ao Parque e assim todos tiveram pelo menos 1 história solo ambientada no Parque, menos Piteco, sempre esquecido em edições assim. A revista algumas vezes tiveram a volta de alguns personagens esquecidos como o Bicho Papão, Lorde Coelhão, Ab E Surdo, etc.


Foram 165 edições até 2006 e quando foram para a Panini em janeiro de 2007, o nome da revista mudou para "Turma da Mônica uma aventura no Parque da Mônica", durando 44 edições, até o parque fechar em 2010. Com isso, seguiu a numeração apenas sendo chamada de "Turma da Mônica", ficando assim até hoje, mesmo com a reinauguração do Parque em 2015, pois não quiseram voltar a produzir histórias ambientadas no Parque novo.
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Capas de 'Parque da Mônica' Nº 13 ao Nº 24, de 1994
Sobre a edição "Nº 1", de 1993, seguiu o estilo inicial, com tradicionais 68 páginas e 7 histórias no total, incluindo tirinha final, além das seções "Notícias do Parque". Não tiveram seções de cartas e passatempos. Abre com frontispício com a turma do Parque contando sobre a novidade da "Revista Parque da Mônica".
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Frontispício da edição
Abre com a história "A casa", em que é apresentado o brinquedo "A casa da Mônica" do Parque, com 15 páginas. Nela, Cebolinha acorda cedo seus pais bem animado para ir ao Parque da Mônica junto com o Cascão com intenção de pegar o Sansão que a Mônica havia esquecido na "Casa da Mônica" do Parque. Chegando no Parque, eles são reconhecidos pelo pessoal que frequentava e eles precisam colocar um disfarce de óculos e bigode e aí são confundidos como extraterrestres por conta disso.
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Trecho da HQ "A casa"
Eles chegam na "Casa da Mônica", se admiram com a sala grande e Cascão se interessa ver um desenho animado na televisão pedindo para o Cebolinha pegar um refrigerante na cozinha. Cebolinha fica com dificuldade de abrir geladeira, só Cascão que consegue abrir tranquilamente. Logo depois, eles andam pela casa e veem fotos antigas da Mônica com ela de vestido, outra de bebê no colo do seu avô com cara de assustado achando a neta pesada demais, além da Mônica tirando a barba de Papai Noel do seu pai fantasiado na noite de Natal e ela como bebê de bunda de fora, entre outras fotos.
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Acabam vendo a Mônica verdadeira, que ouviu todas as zoeiras dos meninos ao verem as fotos dela, e eles correm até o quarto e encontram o Sansão na cama e a Mônica estava lá também. Começa uma correria dos 3 pelo quarto e pelo Parque inteiro e eles acabam apanhando da Mônica, sendo tudo presenciado pelos frequentadores do Parque, que aplaudem a surra falando é igualzinho aos gibis. No final, Cebolinha pede pra ir embora e Seu cebola diz que eles não vão embora antes de pedir autógrafo para a Mônica, para o desespero dos meninos que não queriam mais ver a Mônica de jeito nenhum.


História bacana, típica para mostrar o que poderia encontrar na "Casa da Mônica" quem fosse visitar o Parque. Ajudou os leitores a se familiarizarem com o parque, até através das bonitos desenhos com eles circulando pelo Parque.
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Em seguida, vem "Fora de controle", de 6 páginas, com a Turma do Penadinho. Nela, Frank faz aniversário e ganha um parafuso novo dos seus amigos. Só que ao colocar o parafuso, Frank muda a personalidade, fica louco girando braços e dando cambalhotas e logo depois fica agressivo, querendo quebrar tudo que ver pela frente. Ele sai do cemitério e vai ao Parque da Mônica. Os frequentadores ficam com medo, todos saem correndo do Parque, aparece o exército pra  ver se conseguem detê-lo. Zé Vampir como morcego consegue voar perto do Frank e tira o parafuso novo e então ele volta ao normal. Mas como exército ainda estava no Parque, é preciso Frank e seus amigos se esconderem na Tumba do Penadinho até se acalmar, com Frank falando que já estava ficando em parafuso ficar mais com naquela posição de mãos para cima e Penadinho responde para ficar firme e pra não repetir a palavra parafuso.


Dessa vez foi um caso que teve uma história no Parque da Mônica no miolo, mas era bem raro isso. E interessante que o Parque foi ambientado a céu aberto e não como um local fechado do shopping como de costume.
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Trecho da HQ "Fora de controle"
Depois vem "Um aluno muito criativo", com 9 páginas, com Franjinha. A professora do Franjinha estava divulgando as notas  das provas e Franjinha tira zero por colocar só números incompreensíveis em uma prova de História. Franjinha responde que foi porque na hora teve uma inspiração de uma fórmula de crescimento instantâneo. A professora não acredita que ele é inventor e resolve ir na casa dele de surpresa para falar com os pais dele.
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Trecho da HQ "Um aluno muito criativo"
Quando ela chega, pisa em uma pedra-botão no chão, que aciona uma armadilha uma invenção "Pega-ladrão" que o Franjinha criou e acaba sendo presa e sendo jogado água nela e Bidu latindo. Os pais pedem desculpas pelo que aconteceu. A professora diz que veio falar do rendimento escolar do filho deles, quando aparece o robô Rodolfo criado pelo Franjinha informando a hora e curiosidade. A professora se assusta tanto que vai parar em cima do lustre da sala. Professora bebe um líquido na mesa pra se acalmar e acaba ficando toda verde. Era uma invenção do Franjinha e os pais a levam para o laboratório dele pra ver se encontra algum antídoto. Lá, a professora toma várias fórmulas, ficando pequena, depois com sardas, virando homem com narigão, cara de berinjela, até que consegue voltar ao normal.
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Franjinha chega da escola e encontra todos lá no laboratório. Dona Elza, mãe do Franjinha, pergunta o que ia falar do Franjinha na escola e a professora diz que ele é um aluno muito aplicado,, criativo e um pequeno gênio e vai embora. Passa um tempo, e já na escola, a professora divulga as notas das provas de Ciências e Franjinha tira nota Dez e a professor agradece ao apagador automático que ele deu pra não fazer esforço pra apagar o quadro negro.


História legal mostrando o lado cientista do Franjinha e invenções que ele é capaz de fazer. A professora que se deu muito mal ao ter duvidado dele. Interessante que não mostrou o nome da professora e ela só apareceu nessa história, até porque não é muito comum ter histórias do Franjinha na escola e quando aparece cada história é uma professora diferente.
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Em "Visita inesperada" de 3 páginas, com Chico Bento, ele dá comida para as galinhas, porcos, vaca e outros bichos da fazenda. Quando acaba, ele vai comer um pão fresco que sua mãe acabou de fazer e vai na rua e aparece a Magali falando que adorou a história com e ele dando comida par aos bichos e pergunta se não vai oferecer nada para ela comer. Uma história com cross over de personagens pra mostrar a intenção da Magali do Chico dar comida pra ela, assim como fez com os bichos.
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Trecho da HQ "Visita inesperada"
Em "Astronauta" de 6 páginas,ele e o Computador resolvem jogar vários jogos pra terem o que fazer e acabar com o tédio do espaço sideral. Tudo que eles jogam, o Computador acaba ganhando para o desespero do Astronauta. Seja no dominó, cartas, buraco negro, basquete, xadrez, futebol e vídeo game o Computador ganhava tudo. Astronauta fica com raiva e reclama que antes estava só entediado e agora tá nervoso também. O Computador diz que não tem culpa se ele é ruim em todos os jogos e Astronauta resolve jogar jogo-da-velha com ele. Nesse jogo, Astronauta ganha tudo e o Computador não entende como consegue perder em um jogo simples como esse e acaba  desistindo de jogar ficando entediado com isso.


Nessa época tinha bastante histórias com o Astronauta na companhia do seu fiel Computador. Ele era a única companhia do Astronauta do espaço e renderam histórias com eles juntos pra driblar a solidão do Astronauta, inclusive o Computador ajudando a sair de enrascadas. Dessa vez jogaram pra se livrar do tédio do espaço.
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Trecho da HQ "Astronauta"
O gibi termina com "Mímica", de 9 páginas, com a Turma da Mônica. Nela, Mônica e Magali estão brincando de fazer mímicas e aparecem Cebolinha e Cascão falando que a Mônica está parecendo uma macaca desesperada. Mônica fica uma fera e obriga os meninos a brincarem de mímica com elas senão iriam apanhar. Mônica faz a mímica de tocar piano e o pessoal agradecer, acertada pela Magali. Depois Magali faz uma mímica de comer banana e todos acertam. Em seguida, Cascão faz uma mímica doida de vários gestos que seria uma luta com marcianos de 8 braços e o marciano levou melhor e o Cascão o cumprimentou quatro vezes.
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Trecho da HQ "Mímicas"
Depois foi Cebolinha com mímica de dar banho no Cascão abrindo o chuveiro, deixando o Cascão irritado com isso. Por ninguém ter acertado, Cebolinha faz outra mímica de dar nó nas orelhas do Sansão, com Cascão acertando. Cebolinha diz que não é nada disso e Cascão diz que já viu ele dar nó no Sansão igualzinho de manhã cedo. Mônica ouve tudo e dá uma surra no Cebolinha e ela vai embora, terminando a brincadeira. Cebolinha fica desacordado com a surra e cascão pergunta se ele está bem e se quer fazer mímica. Cebolinha acaba dando soco no olho do Cascão, que fala que um gesto vale mais que mil palavras, terminando assim.


História com boas tiradas, era comum ter histórias com a turma reunida brincando juntos de várias coisas, sempre acabando em confusão.
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Termina com a tirinha do Cebolinha vestido de Batman, falando que o homem-morcego vai acabar com a Mônica, só que ela acaba dando surra nele e aparecem morcegos voando em cima dele no lugar das estrelinhas de surra. A seguir, a tirinha da edição:
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Tirinha da edição
No meio do gibi a seção "Notícias do Parque", com 8 páginas, e na estreia mostrou uma entrevista com o Mauricio de Sousa contando como foi a ideia de criar o Parque da Mônica e o que pode encontrar ao visitar o Parque.
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Seção "Notícias do Parque" da edição
Dentre outras coisas, ele falou que a intenção dos brinquedos era dar uma nova cara às brincadeiras de infância dele como correr, se equilibrar em cima de muro, subir em árvore, como se fosse um quintal perdido, falou que o Parque tem cerca de 50 brinquedos, os personagens vão estar sempre circulando por lá, etc.
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A entrevista teve 5 páginas e logo em seguida tem uma matéria de 3 páginas mostrando os números do Parque como que ele tinha 10 mil metros quadrados, terceiro maior Parque coberto do mundo, foram 4 anos de pesquisas e planejamento com investimento de 10 milhões de dólares. O teatro do Parque tinha capacidade para 300 pessoas e o Cinema 3D para 280 pessoas, tinham 40 banheiros no total e a Praça de Alimentação da Magali dava pra alimentar 2 mil pessoas por hora, entre outras coisas.
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Como pode ver, o Parque da Mônica foi um lugar muito querido pela criançada, principalmente quem morava em São Paulo e marcou uma era na MSP. Os gibis apesar de criados mais pela divulgação do Parque real até que eram bons e tinha histórias bem interessantes, muitas vezes eram até a melhor do mês. Esse gibi "Nº 1" foi marcado por histórias com secundários, a Turma da Mônica com histórias solo foram só 2 e mais uma tirinha além de histórias consideradas mais longas, com mais de 6 páginas a maioria, o que foi menos quantidade de histórias no total em vista dos gibis da época. A "Notícias do Parque" foi a grande novidade até por  não ter seções diversas na Editora Globo, apenas nessa revista, e ficou bem legal essa entrevista com Mauricio dessa edição. Revista bem interessante, vale a pena ter na coleção e muito relembrar há exatos 25 anos.
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Créditos ;)  Marcos Alves - http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2018/01/revista-parque-da-monica-n-1-editora-globo.html

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