Em fevereiro de 1989 era lançada a revista da Magali(Postagem : 27/02/2019). Em homenagem aos 30 anos da sua revista, mostro uma história em que a Magali sumiu no coquetel de lançamento da sua revista. Com 9 páginas, foi história de encerramento de 'Magali Nº 7' (Ed. Globo, 1989).
A turma e os funcionários da MSP estão no coquetel de lançamento da revista da Magali, quando o Cebolinha vê o Mauricio perguntando onde estava a Magali, pois os jornalistas estavam quase chegando para a coletiva de entrevista. Cebolinha corre depressa, no caminho derruba um senhor e pisando o pé de uma mulher que já vai quebrado o pé, até chegar ao camarim que estavam a Mônica e Cascão, que na hora estava dando nó nas orelhas do Sansão.
A turma e os funcionários da MSP estão no coquetel de lançamento da revista da Magali, quando o Cebolinha vê o Mauricio perguntando onde estava a Magali, pois os jornalistas estavam quase chegando para a coletiva de entrevista. Cebolinha corre depressa, no caminho derruba um senhor e pisando o pé de uma mulher que já vai quebrado o pé, até chegar ao camarim que estavam a Mônica e Cascão, que na hora estava dando nó nas orelhas do Sansão.
Cebolinha pergunta onde estava a Magali e Mônica pergunta se não está com o Mauricio, enquanto bate no Cascão. Cebolinha diz que o Mauricio está aflito, pois os jornalistas já estão chegando e não dá para fazer lançamento da revista da Magali sem ela. Mônica diz que isso não está cheirando bem e Cascão diz que ele não tem nada a ver com o sumiço.
Os 3 saem da MSP e vão à procura da Magali. Perguntam para sorveteiro, pipoqueiro e em uma pizzaria se a viram, mas ninguém viu. Cebolinha acha que a Magali teve dor de barriga por causa do jeito que ela come e em seguida a turma vê vários restos de comidas no chão formando uma trilha. Eles seguem o rastro das comidas e vão parar em frente a uma caverna e ouvem uma risada.
A princípio Cebolinha e Cascão ficam com medo de entrar e avisam que vão ficar vigiando a retaguarda, mas quando a Mônica diz que não pensam na coitadinha da Magali, eles se arrependem e vão juntos à caverna. Chegando lá, era uma escuridão total, quando de repente lançam luzes direto neles. Quando veem era o Capitão Feio que estava por trás disso.
Mônica pergunta onde está a Magali e o Capitão Feio fala que está dentro do pacotinho da sua revista e eles vão para lá também, usando o seu miniaturizador. A turma fica pequenininha e Capitão Feio segura aos 3. Mônica morde a mão dele e conseguem se soltar. Mônica dá uma coelhada em um monstrinho de sujeira e faz os meninos voltarem ao tamanho normal com o miniaturizador.
Cascão pega a caixinha da revista onde tava a Magali. Capitão Feio tenta lançar raio de sujeira no Cascão, mas nunca funciona nele. Mônica dá uma coelhada no Capitão Feio e ele é derrubado. Mônica diz que vão soltar a Magali e voltar ao estúdio, quando o Capitão Feio fica triste, se lamentando que só queria uma revista dele também. Mônica diz para ele não ficar assim, quem sabe consegue um dia e ele até pensa em comportar bem e parar de poluir para ver se consegue.
No final, a turma volta ao coquetel, são realizadas as entrevistas com os jornalistas e depois todos vão para outra sala para o coquetel com muitos doces e frutas. Quando chegam lá, Magali já havia passado a frente e comeu tudo do coquetel sem sobrar nada para ninguém.
Uma história muito legal e criativa demais mostrando os bastidores do coquetel de lançamento e divulgação da revista da Magali para imprensa. Muitos meios de comunicação fazem essa reunião com jornalistas para divulgar os produtos e aconteceu isso com a revista da Magali em 1989. Naquela época a criatividade dos estúdios era enorme, tudo era inspiração de roteiro de histórias e, com isso, tínhamos histórias assim envolvendo tudo, até coquetel de revista.
Os traços excelentes do estilo consagrado. Legal ver a turma procurando a Magali através de sorveteiros, pipoqueiros que seria a forma mais fácil de encontrá-la. Sempre bom também ver o Capitão Feio envolvido nas tramas da turminha, dessa vez seu plano não foi para sujar o mundo e sequestrou a Magali apenas por inveja de ela ter ganhado a sua revista, e não ele. Excelente a referência da caixinha que veio acondicionada a revista "Nº 1", o que marcou muito o lançamento da revista. Boa ideia de ele prender a Magali dentro da caixinha. Pena ela ter aparecido mesmo só na última página, mas foi importante para o roteiro da história.
Chama a atenção dessa vez o esconderijo do Capitão Feio em uma caverna ao invés do esgoto. Quem sabe, foi um vestígio de politicamente correto de ter colocado caverna como uma experiência que não seguiu em frente. O Capitão Feio, de fato, não teve revista mensal própria, mas acabou ele tendo uma edição especial do título "Turma da Mônica Extra Nº 3" da Editora Panini em 2009, mesmo sendo republicações, já é alguma coisa, fora alguns almanaques temáticos com Cascão republicando só histórias com ele.
Capitão Feio, aliás, apareceu pouco em gibis da Magali. Em toda a sua trajetória, podiam ter feito mais histórias com ele enfrentando apenas a Magali. Essa história podia ter saído na edição "Nº 1" ou "Nº 2" para ser mais perto do lançamento real. Essa edição "Nº 7" já foi de agosto de 1989, mas mesmo assim a ideia foi válida. Não seria publicada hoje por causa de sequestro de personagem e mais uma vez a palavra "Droga!" sendo falada, era algo cotidiano na época e hoje proibida nos gibis.
A revista da Magali foi muito boa no início, teve um ar diferente, devido todo o processo, desde colocarem histórias solo dela nos gibis da Mônica, ter a campanha da série de histórias com greve de fome para ela ter revista, assim como os personagens novos como Mingau, Dudu, Quinzinho, Tia Nena e Tio Pepo e a caixinha de papelão na "Nº 1" (hoje rara de se achar essa caixinha). As 200 primeiras edições são inesquecíveis, mas com o tempo por causa do politicamente correto foi decaindo aos poucos, primeiro começando com excesso de histórias com Mingau, depois Magali sem a fome exagerada e sem os absurdos por causa disso, muitos contos de fadas no lugar, inserção de histórias de personagens secundários como Penadinho, Tina, etc, para encher linguiça, tem edições que nem se menciona em comida, tudo isso estragou.
Capas dos gibis da Magali Nº 1 ao Nº 14 (1989)
Hoje em dia não tem aquela graça e encanto que era antes, se comparar a edição atual desse mês, é completamente diferente do que quando começou. De qualquer maneira, é uma grande marca 30 anos de gibis em circulação e vale ser comemorado.
Créditos ;) Marcos Alves : http://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/02/hq-voces-sabem-como-foi-o-coquetel-da-magali.html
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