Mostro uma história em que o Piteco ficou curioso em descobrir como era a seita "Tchum". Com 6 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 54' (Ed. Globo, 1991).
Começa com Piteco vendo um grupo fantasiado de tigres animados exaltando e querendo ver o "Tchum". Piteco pergunta a um deles o que era esse tal de "Tchum". O homem estranha Piteco não saber o que era e ele simplesmente responde que Tchum era Tchum.
Piteco acha que o grupo era um bando de malucos, cada dia inventam um deus e não queria saber quem era Tchum. Fala isso da boca pra fora, pois, estava muito curioso e logo vai atrás do grupo da seita para saber onde vão e quem era Tchum. Ele chega ao templo e o segurança o barra de entrar.
Piteco diz que quer ver o Tchum e o segurança diz que para entrar tem que ter o traje dos Tchuns. Ele consegue a roupa e o segurança se banhar no lago sagrado Tchum. Piteco entra no lago, mas ao ver um monstro carnívoro volta à superfície. Ele pergunta se pode entrar agora e o segurança cobra 10 machadinhas para entrar.
Ele consegue entrar e chega bem na hora que o Sacerdote ia mostrar o Tchum ao grupo. O Sacerdote enrola um pouco, falando se eles querem ver o Tchum, que vão adorar vê-lo. O Sacerdote mostra o recipiente com água e uma tocha de fogo em uma na mão, ele coloca a tocha na água e o fogo, ao se apagar, descobre que Tchum não era um deus e apenas o fogo apagado ao cair na água, deixando todos surpresos, terminando assim.
Essa história é legal, fica o mistério sobre quem ou o que é o Tchum que tanto endeusavam. Tanto o Piteco quanto o pessoal da seita, que ainda não tinham visto o Tchum, pensavam que era um deus, mas acabaram sendo surpreendidos que era apenas uma experiência de jogar fogo em um recipiente de água. Ficou até como uma forma de arrecadação de dinheiro para o povo que acreditava na doutrina só ver aquilo já que cada membro da seita tinha que pagar 10 machadinhas para ver o Tchum.
O final fica aberto para o leitor imaginar o que aconteceu depois de quando o Piteco e os membros da seita descobriram a farsa do "Tchum". Eu gostava de finais assim que podiam permitir imaginar o que vem depois. Foi bacana também ver o Piteco curioso e querendo descobrir a todo custo quem era Tchum. Eram boas as histórias do Piteco envolvendo as pessoas idolatrando um deus, como se fosse uma religião, sempre rendiam bons roteiros. Infelizmente hoje em dias histórias assim envolvendo deuses e religiões não são mais feitas.
Os traços muito bons, da fase consagrada dos personagens que dava gosto de ver. Curioso que dessa vez não teve prego na clava do Piteco. Na época, as vezes colocavam, as vezes não, mas depois foi aposentado o prego e hoje em dia até é raro o Piteco aparecer com clava na mão por ser uma arma.
Créditos ;) Marcos Alves: http://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/08/piteco-hq-tchum.html
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