Depois de uma longa ausência (10 meses desde a última postagem desta coluna)...(03/07/2020) Os "REVIEWS" estão de volta ao "Submundo". A demora se deve pela falta de tempo pra se botar as leituras em dia diante dos afazeres e responsabilidades da "vida real": trabalho, família, etc (mesmo em época de quarentena, as contas não param, rs). Mas vamos ao que interessa: As avaliações aqui seguem a escala de NOTAS: "RUIM" [☆], "REGULAR" [☆☆], "BOM" [☆☆☆], "MUITO BOM" [☆☆☆☆], e "EXCELENTE" [☆☆☆☆☆]!
Neste "Review" tem: "DC - The Golden Age" (LIVRO - Importado), "A Espada Selvagem de Conan" 17-18, "A Era de Conan - Bêlit", "Carnificina - Mente Assassina" (de Warren Ellis), "FALCON - Operação Primus" (HQ nacional do boneco mais famoso da Estrela), "Hulkverines", e "Star Wars - A Esperança Morre"!
Confira abaixo... (lembrando que as opiniões e críticas nesta coluna são meramente pessoais):
"DC - The Golden Age" (LIVRO - Importado): A melhor palavra que define este livro é: Uma verdadeira "OVERDOSE" (na veia) de HQs clássicas da Era de Ouro da DC (de 1935 à 1956)... Ganhei este livro de aniversário (presente da patroa) e tem disponível ainda na Amazon (a do Brasil mesmo): Ele é a versão reduzida (em largura/altura) de um arquivão da Taschen sobre esse período clássico da DC, sendo em capa-dura, com sobrecapa metalizada em DOURADO (linda demais), e nada menos que 672 pág (!) num TIJOLÃO recheado de capas e imagens da Era de Ouro a cada pág da edição (chega até a dar dor de cabeça de tanta informação e visual - mas é um livro pra ler e reler várias vezes). O preço tá em conta (justo) considerando-se que é um material importado, luxuoso, e com quase 700 pág ilustradas em papel couché: R$ 100 (com frete grátis). Até pra quem não gosta muito desse período dourado da DC, a edição vale a pena por ser uma viagem no tempo aos anos 30-50, através de inúmeras capas e artes da DC pelo mundo todo. Na imagem abaixo (no final da postagem): O "Superman" na contra-capa do livro. Uma edição gloriosa de uma época gloriosa da DC. NOTA: "EXCELENTE" [☆☆☆☆☆]!
"A Espada Selvagem de Conan" 17-18: Muitos leitores (que começaram a ler essa fase clássica do Conan agora - com essa coleção) se perguntavam como seria depois da grande saga em que o Cimério se tornava REI da Aquilônia (entre as edições 14 a 16). Bem, vida que segue na cronologia fora de ordem das aventuras de "Conan", ou seja: Essa saga seguinte: "A Espada de Skelos", retrocede no tempo ANTES do bárbaro se tornar REI (simples assim, rs). Esta é a última HQ da fase ÁUREA de Roy Thomas & John Buscema, a dupla continuaria trabalhando nas HQs do Conan por um bom tempo ainda, mas separados (o Thomas com outros desenhistas e o Bucema com outros escritores) até voltarem a trabalhar juntos mais pra frente (mas já sem o mesmo brilho dessa fase inicial da parceria deles). A edição 18, por exemplo, já traz 5 HQs completas: com Thomas e Buscema trabalhando separados com outros escritores/artistas. Infelizmente, este é o início de um certo declínio pra "ESC", mas ainda acho que vale a pena seguir acompanhando mais um pouco (eu vou até a edição 20 - depois eu continuo de forma esporádica). NOTA (a mesma pras 2 edições): "MUITO BOM" [☆☆☆☆]!
"A Era de Conan - Bêlit": CUIDADO... NÃO se enganem com essa bela e sedutora CAPA estrelada pela "Rainha da Costa Negra" (a mortífera pirata que mexeu com as emoções do Cimério e nunca mais foi esquecida após sua trágica morte - assassinada de forma brutal por um monstro com aspecto demoníaco e asas de morcego). Esta edição encadernada (R$ 21,90) reúne a mini-série moderna (INÉDITA no Brasil) que conta a origem de Bêlit - mostrando como ela se tornou a temida "Rainha da Costa Negra" (cuja saga clássica é uma das mais pedidas entre os leitores de "Conan" - Foi tão extensa, que rolou entre os nº 41-57 da "Espada Selvagem" da Abril e NÃO estará na coleção capa-dura da Panini - já que a Abril pegou a saga das revistas mensais em cores e "adaptou" pra ESC em P&B). Só que a trama de origem da Bêlit é de uma mediocridade "broxante" (com o perdão da expressão): Roteiro fraquíssimo (cheio de clichês) e arte medonha de ruim (ainda mais pra quem se acostumou a apreciar os traços da bela pirata desenhada pelo mestre Buscema - essa versão moderna chega a ser uma afronta pros verdadeiros fãs). NOTA: "RUIM" [☆]!
"Carnificina - Mente Assassina" (de Warren Ellis): Este inusitado especial da Panini (capa-cartão, lombada quadrada, R$ 12,90) traz 2 histórias completas estreladas pelo serial-killer "Carnificina" (capas acima: Uma da edição da Panini e outra da edição original americana da 2º história). Ambas, chegaram ao Brasil com (PASMEM) quase 25 ANOS de atraso, rs (as 2 HQs são de 1996 - quando o vilão sanguinolento ainda estava no auge do sucesso nos gibis e vídeo-games). Mas qual a razão de se lançar esse material agora? Elementar, hehe: O FILME do "VENOM 2" (que terá o "Carnificina" como vilão principal) já começa a bombar em notícias e especulações na mídia, fortalecendo as pesquisas e interesse do público em torno do psicopata. É curioso (e este é o grande charme desta edição) ver um autor consagrado do naipe de Warren Ellis ("The Authority", "Planetary", "Transmetropolitan") em uma HQ tão obscura quanto esta. Mas ele se sai bem e apesar do estilo "noventista" da história, o autor já demonstra um certo requinte narrativo (característico de suas obras posteriores) e a arte de Kyle Hotz se adequa bem ao roteiro. A 2º HQ é de David Quinn (e arte de Hotz, novamente). NOTA: "BOM" [☆☆☆]!
"FALCON - Operação Primus": 40 ANOS depois da estreia do "FALCON" no Brasil (em 1977), a Estrela relançou a linha (em 2017) e tem angariado uma legião de novos e antigos adeptos (eu mesmo, voltei a colecionar e customizar "Falcons" - existe todo um mercado negro de réplicas de roupas e acessórios que até superam os originais da Estrela). Com o revival em torno do boneco, produziu-se esta HQ nacional do "Falcon" (em capa-dura, custando abusivos 80 reais): Uma verdadeira aberração dos quadrinhos e um deboche com os antigos fãs do "Falcon". Descaracterizaram o personagem, que perdeu seu caráter bélico e militar pra virar um aventureiro tipo "Indiana Jones" (e com uma parceira mulher: Só pra LACRAR um pouco mostrando uma personagem feminina "empoderada" que chega a amputar a mão do vilão "TORAK" - inimigo clássico e tradicional do herói). O roteiro é vergonhoso e a arte: pior ainda (é do mesmo nível da capa). A trama inventa um 1º "Falcon" (o tal "Primus" - que teve até boneco ano passado) e apresenta o confronto com "TORAK", envolvendo umas bobagens místicas de templos na selva, símbolos ancestrais, e coisas do tipo (tudo muito manjado e desenvolvido de forma bem amadora). Prefiro continuar restaurando meus "Falcons" clássicos, rs. NOTA: "RUIM" [☆]!
"Star Wars - A Esperança Morre" + "Hulkverines": Neste Vol. 11 dos encadernados econômicos de SW, eu confesso que comprei a edição APENAS pela belíssima capa em azul (em homenagem e tributo à "Princesa Léia"). A historinha (publicada originalmente nos nº 50 a 55 da série mensal e mais uma edição especial "Anual 4") é apenas mediana e traz "mais do mesmo": rebeldes X império, naves e cruzadores espaciais em combate, política e estratégias de ataque, bases secretas, corrida de pods, etc (tudo já visto e revisto inúmeras vezes nos filmes e gibis). O roteiro não avança e não traz nada de inovador ou empolgante, mas a arte é bem feitinha (burocraticamente correta) e dá pro gasto, rs. NOTA: "REGULAR" [☆☆]! Bem, agora vamos pros "Hulkverines" (argh): O "Arma H" enfrenta seus predecessores: "Wolverine" e o "Hulk". O programa Arma X tentou recriar 2 dos mais mortais guerreiros da Marvel. Isso resultou em Clay, conhecido como "Arma H", um soldado com garras de adamantium e sangue carregado de energia gama. Outra ideia besta típica da INFELIZ fase atual da Marvel (talvez a PIOR fase da editora de todos os tempos). Este é o tipo do gibi PODRE que representa bem o momento atual e deplorável da antiga "Casa das Ideias". NOTA: "RUIM" [☆]! Até+
"Star Wars - A Esperança Morre" + "Hulkverines": Neste Vol. 11 dos encadernados econômicos de SW, eu confesso que comprei a edição APENAS pela belíssima capa em azul (em homenagem e tributo à "Princesa Léia"). A historinha (publicada originalmente nos nº 50 a 55 da série mensal e mais uma edição especial "Anual 4") é apenas mediana e traz "mais do mesmo": rebeldes X império, naves e cruzadores espaciais em combate, política e estratégias de ataque, bases secretas, corrida de pods, etc (tudo já visto e revisto inúmeras vezes nos filmes e gibis). O roteiro não avança e não traz nada de inovador ou empolgante, mas a arte é bem feitinha (burocraticamente correta) e dá pro gasto, rs. NOTA: "REGULAR" [☆☆]! Bem, agora vamos pros "Hulkverines" (argh): O "Arma H" enfrenta seus predecessores: "Wolverine" e o "Hulk". O programa Arma X tentou recriar 2 dos mais mortais guerreiros da Marvel. Isso resultou em Clay, conhecido como "Arma H", um soldado com garras de adamantium e sangue carregado de energia gama. Outra ideia besta típica da INFELIZ fase atual da Marvel (talvez a PIOR fase da editora de todos os tempos). Este é o tipo do gibi PODRE que representa bem o momento atual e deplorável da antiga "Casa das Ideias". NOTA: "RUIM" [☆]! Até+
Créditos:) Leo Radd: http://submundo-hq.blogspot.com/2020/07/review-dc-golden-age-livro-carnificina.html
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