Mostro uma grande aventura com o Papa-Capim enfrentando vários perigos para buscar uma erva que iria salvar a vida do Cafuné. Com 18 páginas no total, foi publicada em 'Cebolinha Nº 164' (Ed. Abril, 1986).
Começa com o Papa-Capim querendo mostrar ao Cafuné as frutas que apanhou, mas tem a surpresa de encontrar o seu amigo dormindo profundamente em pé. Papa-Capim não consegue acordá-lo e o leva nas costas até à oca do Pajé para ver o que ele tem.
Começa com o Papa-Capim querendo mostrar ao Cafuné as frutas que apanhou, mas tem a surpresa de encontrar o seu amigo dormindo profundamente em pé. Papa-Capim não consegue acordá-lo e o leva nas costas até à oca do Pajé para ver o que ele tem.
Na oca, ele fica desesperado para saber o que o Cafuné tem e o Pajé manda esperar do lado de fora porque iria fazer uns exames. O Pajé faz um ritual com tambor e depois chama o Papa-Capim para informar que o diagnóstico é que o Cafuné está com a doença "Sonus profundus" transmitida pela picada do mosquito Nheco-Nheco e quem é picado cai no sono e não acorda mais (na 1ª página a gente vê o mosquito que acabara de picá-lo saindo de perto). Para ser curado, o Pajé precisa fazer um elixir com erva Xalelé, mas o problema é que o Pajé não tinha essa erva no seu estoque para preparar o antídoto.
Papa-Capim resolve, então, ir à procura dessa erva para ajudar o seu amigo. Pajé ainda diz que é perigoso, mas Papa-Capim faz questão de ir porque é amigo do Cafuné e não quer que ele durma para sempre. Com isso, Papa-Capim vai à selva adentro á procura da erva Xalelé e no caminho enfrenta onça, jacarés, cobra gigante, salva ninhada de passarinhos de cachorro-do-mato, atravessa abismo, até que já muito longe da aldeia, escorrega e cai em um penhasco, e, por coincidência, acaba encontrando as ervas Xalelé que tanto procurava.
Papa-Capim pega as ervas e quando tenta voltar para sua aldeia, é surpreendido por índios da tribo Corrupaco, que não gostaram que ele roubou as ervas do território deles e por isso levam o Papa-Capim preso para a tribo deles. Na cela, Papa-Capim chora e o índio vigia também chora com pena. Outro índio chega e manda o guarda parar de chorar e vigiar direito o prisioneiro que seria sacrificado aos deuses no dia seguinte.
Em seguida, Papa-Capim pede ao guarda para fazer xixi e no caminho elogia a aldeia deles, achando que é muito bonito o lugar. O guarda diz que eles são muito felizes lá e só seria melhor se não fosse pelo Come-Come, um deus malvado que aparece flutuando no céu nas noites de Lua Cheia e a única forma de ir embora é os índios entregarem o ouro da tribo deles. Ele ainda fala que o estoque de ouro está acabando e quando acabar de vez, será o fim da tribo. Papa-Capim fica assustado com isso e pensa um jeito de fugir de lá.
Enquanto isso, o Conselho de Anciãos dos Corrupacos se reúnem, aflitos que o ouro que está acabando e por isso decidem sacrificar o Papa-Capim ao deus Come-Come, entregando naquela noite o indiozinho no lugar do ouro. Na cela, Papa-Capim consegue cavar um buraco e fugir da prisão, mas é surpreendido por guardas que estavam na parte de trás da oca e levam o Papa-Capim para o sacrifício ao Come-Come.
À noite, surge o Come-Come e os índios se curvam diante ao deus. Eles entregam uma bolsa com o suposto ouro, mas que era o Papa-Capim no lugar. Quando a oferenda chega até o Come-Come, descobre-se que o deus era um homem que montou um dirigível no céu para dar um golpe nos índios e roubar todo o ouro deles. Quando ele abre o saco ver o Papa-Capim, que entende a malandragem do "caraíba" pelo que o seu pai sempre falava, e parte para briga.
Quando amanhece, Papa-Capim conta aos índios Corrupacos o plano do caraíba e o seu equipamento de balão. Os índios não entendem muito, mas comemoram por ter se livrado do Come-Come. Eles entregam as ervas Xalelé para o Papa-Capim, que corre para a sua aldeia salvar o Cafuné que ainda estava dormindo. Pajé prepara o antídoto com as ervas, joga todo o líquido no Cafuné, que acorda imediatamente. Papa- Capim fica feliz que tem o seu grande amigo ao seu lado de novo para caçar, brincar, nadar no rio. Só que logo depois é o Papa-Capim que dorme, não querendo saber de nada de tão cansado que estava depois da aventura e o narrador falando que ele merece, terminando assim.
Sem dúvida é uma aventura envolvente, com o Papa-Capim sendo capaz de enfrentar vários perigos para salvar o seu grande amigo Cafuné. Ensina solidariedade e importância da amizade. Tem ótimas tiradas como o nome da doença do Cafuné ser Sonus profundus, o nome da erva Xalelé e da tribo rival chamar Corrupacos. Interessante um narrador-observador contando a história e interagindo com os personagens. Sempre é um recurso legal. Na postagem não a coloquei completa.
Ela chama a atenção de ter muitas páginas, coisa rara ter histórias grandes com secundários na fase da Editora Abril dos anos 80, de tão diferente foi a que encerrou o gibi. Tem cenas incorretas como o Papa-Capim enfrentando e machucando onça, jacarés e também com ele fazendo xixi no mato, coisas não muito bem vistas atualmente. Até com a palavra "xixi" implicam hoje , já chegaram a alterá-la para "urinar" em almanaques.
Capa do 'Almanacão de Férias Nº 13' (Ed. Globo, 1993)
Papa-Capim resolve, então, ir à procura dessa erva para ajudar o seu amigo. Pajé ainda diz que é perigoso, mas Papa-Capim faz questão de ir porque é amigo do Cafuné e não quer que ele durma para sempre. Com isso, Papa-Capim vai à selva adentro á procura da erva Xalelé e no caminho enfrenta onça, jacarés, cobra gigante, salva ninhada de passarinhos de cachorro-do-mato, atravessa abismo, até que já muito longe da aldeia, escorrega e cai em um penhasco, e, por coincidência, acaba encontrando as ervas Xalelé que tanto procurava.
Papa-Capim pega as ervas e quando tenta voltar para sua aldeia, é surpreendido por índios da tribo Corrupaco, que não gostaram que ele roubou as ervas do território deles e por isso levam o Papa-Capim preso para a tribo deles. Na cela, Papa-Capim chora e o índio vigia também chora com pena. Outro índio chega e manda o guarda parar de chorar e vigiar direito o prisioneiro que seria sacrificado aos deuses no dia seguinte.
Em seguida, Papa-Capim pede ao guarda para fazer xixi e no caminho elogia a aldeia deles, achando que é muito bonito o lugar. O guarda diz que eles são muito felizes lá e só seria melhor se não fosse pelo Come-Come, um deus malvado que aparece flutuando no céu nas noites de Lua Cheia e a única forma de ir embora é os índios entregarem o ouro da tribo deles. Ele ainda fala que o estoque de ouro está acabando e quando acabar de vez, será o fim da tribo. Papa-Capim fica assustado com isso e pensa um jeito de fugir de lá.
Enquanto isso, o Conselho de Anciãos dos Corrupacos se reúnem, aflitos que o ouro que está acabando e por isso decidem sacrificar o Papa-Capim ao deus Come-Come, entregando naquela noite o indiozinho no lugar do ouro. Na cela, Papa-Capim consegue cavar um buraco e fugir da prisão, mas é surpreendido por guardas que estavam na parte de trás da oca e levam o Papa-Capim para o sacrifício ao Come-Come.
À noite, surge o Come-Come e os índios se curvam diante ao deus. Eles entregam uma bolsa com o suposto ouro, mas que era o Papa-Capim no lugar. Quando a oferenda chega até o Come-Come, descobre-se que o deus era um homem que montou um dirigível no céu para dar um golpe nos índios e roubar todo o ouro deles. Quando ele abre o saco ver o Papa-Capim, que entende a malandragem do "caraíba" pelo que o seu pai sempre falava, e parte para briga.
Quando amanhece, Papa-Capim conta aos índios Corrupacos o plano do caraíba e o seu equipamento de balão. Os índios não entendem muito, mas comemoram por ter se livrado do Come-Come. Eles entregam as ervas Xalelé para o Papa-Capim, que corre para a sua aldeia salvar o Cafuné que ainda estava dormindo. Pajé prepara o antídoto com as ervas, joga todo o líquido no Cafuné, que acorda imediatamente. Papa- Capim fica feliz que tem o seu grande amigo ao seu lado de novo para caçar, brincar, nadar no rio. Só que logo depois é o Papa-Capim que dorme, não querendo saber de nada de tão cansado que estava depois da aventura e o narrador falando que ele merece, terminando assim.
Sem dúvida é uma aventura envolvente, com o Papa-Capim sendo capaz de enfrentar vários perigos para salvar o seu grande amigo Cafuné. Ensina solidariedade e importância da amizade. Tem ótimas tiradas como o nome da doença do Cafuné ser Sonus profundus, o nome da erva Xalelé e da tribo rival chamar Corrupacos. Interessante um narrador-observador contando a história e interagindo com os personagens. Sempre é um recurso legal. Na postagem não a coloquei completa.
Ela chama a atenção de ter muitas páginas, coisa rara ter histórias grandes com secundários na fase da Editora Abril dos anos 80, de tão diferente foi a que encerrou o gibi. Tem cenas incorretas como o Papa-Capim enfrentando e machucando onça, jacarés e também com ele fazendo xixi no mato, coisas não muito bem vistas atualmente. Até com a palavra "xixi" implicam hoje , já chegaram a alterá-la para "urinar" em almanaques.
Os desenhos ficaram muito lindos e caprichados, principalmente os que mostram detalhes da selva, quando o Papa-Capim segura cipó igual a Tarzan, por exemplo. Falando nisso, curiosamente o nome do Tarzan dessa vez não foi parodiado. Atualmente eles sempre parodiam nomes famosos, mas naquela época nem sempre eram.
Essa história foi republicada no 'Almanacão de Férias Nº 13' (Ed. Globo, 1993), que foi onde eu a li pela primeira vez.
Capa do 'Almanacão de Férias Nº 13' (Ed. Globo, 1993)
Créditos;) Marcos Alves > http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2015/07/papa-capim-hq-em-busca-da-erva-perdida.html
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